Comissão aprova projeto que institui política de incentivo à cocoicultura de qualidade — Rádio Senado
Agricultura

Comissão aprova projeto que institui política de incentivo à cocoicultura de qualidade

A Comissão de Agricultura e Reforma Agrária aprovou, nesta quarta-feira (21), dois projetos da Câmara. Um deles, o PL 2218/2022, institui a Política Nacional da Cocoicultura de Qualidade, com o objetivo de aumentar a produção, o consumo interno e a exportação de coco. A outra proposta (PL 5826/2019) condiciona o planejamento e as ações da Política Nacional da Agricultura Familiar à modernização, à inovação e ao desenvolvimeto tecnológico. Os dois projetos seguem para análise do Plenário do Senado.

21/02/2024, 17h35 - ATUALIZADO EM 21/02/2024, 17h36
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Transcrição
A COMISSÃO DE AGRICULTURA E REFORMA AGRÁRIA APROVOU O PROJETO QUE INSTITUI A POLÍTICA NACIONAL DE INCENTIVO À COCOICULTURA DE QUALIDADE. A IDEIA É AUMENTAR A PRODUÇÃO INTERNA DE CÔCO NO BRASIL, VISANDO AO AUMENTO DO CONSUMO E DA EXPORTAÇÃO. OS DETALHES COM O REPÓRTER ALEXANDRE CAMPOS. A Comissão de Agricultura e Reforma Agrária aprovou nesta quarta-feira o projeto da Câmara dos Deputados que institui a Política Nacional de Incentivo à Cocoicultura de Qualidade. O objetivo é fazer com que a cultura do côco no Brasil, por meio de linhas de crédito favoráveis, pesquisa e capacitação, supere o patamar de produção atual. A ideia também é aumentar o consumo e a exportação desse produto, além de reduzir as perdas ao longo da cadeia produtiva. O relator, senador Angelo Coronel, do PSD da Bahia, lembrou que o setor gera, segundo a Embrapa, cerca de 700 mil empregos, em estabelecimentos que, em sua maioria, ficam localizados nas Regiões Norte e Nordeste, notadamente na Bahia, em Sergipe, no Ceará e no Pará. Coronel - Que juntos, respondem por 62% da produção nacional. Diante disso, a defesa da cocoicultura constitui, também, relevante mecanismo de mitigação às desigualdades regionais. Outro projeto da Câmara aprovado pela comissão é o que exige a compatibilização do planejamento e das ações relacionadas à Política Nacional de Agricultura Familiar à modernização, à inovação e ao desenvolvimento tecnológico. Em seu relatório, o senador Alan Rick, do União do Acre, lembrou que, apesar de não contar com linhas de crédito expressivas, a agricultura familiar no país vem se modernizando e adotando técnicas e tecnologias que aumentam a produção, preservam o meio ambiente e melhoram a qualidade de vida das pessoas. Rick - Os produtores familiares estão implementando sistemas de agricultura vertical e estufas inteligentes, que permitem o cultivo de uma variedade de produtos em espaços limitados, usando menos água e recursos, além de utilizar tecnologias de conservação de água, como irrigação por gotejamento e captação de água da chuva, e fontes de energia renovável, como painéis solares e aerogeradores, para minimizar o impacto ambiental Os dois projetos seguem para análise do Plenário do Senado. Da Rádio Senado, Alexandre Campos.

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