Entra em vigor participação do TCU no Conselho de Auditores da ONU — Rádio Senado
Atuação internacional

Entra em vigor participação do TCU no Conselho de Auditores da ONU

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei 14.804/2024, que autoriza a atuação do Tribunal de Contas da União (TCU) junto ao Conselho de Auditores da Organização das Nações Unidas (ONU). Para o senador Carlos Portinho (PL-RJ), o cargo vai ajudar na projeção internacional do país. O presidente do TCU, Bruno Dantas, destaca a excelência dos auditores brasileiros em causas humanitárias que serão fiscalizadas pelo tribunal. O mandato brasileiro se iniciará no dia 1° de julho de 2024.

11/01/2024, 18h45 - ATUALIZADO EM 11/01/2024, 18h45
Duração de áudio: 03:19
portal.tcu.gov.br

Transcrição
ENTROU EM VIGOR A LEI QUE REGULA A ENTRADA DO TCU NO CONSELHO DE AUDITORES DA ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DESTACA APTIDÃO DE AUDITORES BRASILEIROS NA FISCALIZAÇÃO DE RECURSOS PARA CAUSAS HUMANITÁRIAS. REPÓRTER LUIZ FELIPE LIAZIBRA. O presidente Lula sancionou a lei que regula a entrada do Tribunal de Contas da União no Conselho de Auditores da Organização da Nações Unidas, a ONU. A eleição para que o Brasil integrasse o colegiado foi realizada em novembro de 2023. O Conselho é uma instituição fiscal formada por três países e que é responsável pela auditoria externa das finanças do organismo internacional, de seus fundos, programas e missões de paz, além de fazer recomendações para aprimorar a governança e a gestão dos recursos. Ao lado do Brasil, irão promover as auditorias a França e a China. O presidente do TCU, ministro Bruno Dantas, destacou a oportunidade de mostrar a excelência dos auditores brasileiros. "O Brasil terá a oportunidade de mostrar ao mundo que a qualidade dos seus auditores, a qualidade e a profundidade com que realiza trabalhos de fiscalização e de auditoria, e na carteira de serviços que será alocada ao TCU, está a fiscalização de órgãos importantes da ONU e de missões de paz igualmente importantes." Bruno Dantas acrescenta a importância do tribunal na fiscalização do orçamento em causas humanitárias, como o Fundo das Nações Unidas para a Infância, a ONU Mulher e missões de paz. "Todos os gastos da Unicef serão fiscalizados e auditados pelo TCU em nome do Brasil. Nós também vamos fiscalizar os gastos com a ONU Mulher, que é um organismo da ONU que tem a competência de promover políticas de equidade de gênero. Além disso, o Brasil terá a responsabilidade de fiscalizar as missões em três países, Líbano, Kosovo e Chipre". Para o senador Carlos Portinho, do PL do Rio de Janeiro, que foi o relator do projeto que deu origem à lei, a atuação no cargo reforça a projeção internacional do Brasil. "É medida útil para a República Federativa do Brasil, reforçando a projeção internacional de nosso país, abrindo novos canais de cooperação internacional a serem possivelmente aproveitados por órgãos de controle e permitindo que a autoridade brasileira possa ter voz e voto na prestação de contas das Nações Unidas - e seremos muito bem representados pelo atual Presidente Tribunal de Contas da União nesse mister." Poderão participar das auditorias da ONU servidores do próprio TCU, da Controladoria-Geral da União e dos tribunais de contas dos Estados e dos Municípios. O mandato brasileiro se iniciará no dia 1° de julho de 2024, em substituição à vaga atualmente ocupada pelo Controlador-Geral do Chile. Sob a supervisão de Marcela Diniz, da Rádio Senado, Luiz Felipe Liazibra.

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