Ato no Congresso Nacional lembrará um ano das invasões às sedes dos Três Poderes — Rádio Senado
8 de Janeiro

Ato no Congresso Nacional lembrará um ano das invasões às sedes dos Três Poderes

O Ato "Democracia Inabalada" marcará um ano das invasões às sedes dos Três Poderes, em Brasília. O evento, que será realizado nesta segunda-feira, 8 de janeiro, a partir das 15h, no Congresso Nacional, contará com as presenças dos presidentes da República, Luiz Inácio Lula da Silva; do Senado, Rodrigo Pacheco; da Câmara, Arthur Lira; do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso; e do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes, entre outras autoridades. A diretora-geral do Senado, Ilana Trombka, ressalta os aspectos de união entre os Poderes, de memória histórica e de ineditismo para definir o evento como um marco positivo para o Brasil.

05/01/2024, 18h10 - ATUALIZADO EM 08/01/2024, 10h43
Duração de áudio: 02:49
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Transcrição
UM ANO DEPOIS DAS INVASÕES ÀS SEDES DOS TRÊS PODERES, O CONGRESSO NACIONAL SEDIA O ATO "DEMOCRACIA INABALADA" NESTA SEGUNDA-FEIRA, 8 DE JANEIRO, A PARTIR DAS TRÊS DA TARDE, NO SALÃO NEGRO. O EVENTO CONTARÁ COM AS PRESENÇAS DOS PRESIDENTES DA REPÚBLICA, DO SENADO, DA CÂMARA, DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL E DO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL, ENTRE OUTRAS AUTORIDADES. REPÓRTER MARCELA DINIZ: O ato "Democracia Inabalada" quer mostrar a força das instituições republicanas um ano após a invasão das sedes dos Três Poderes, em Brasília; além de reconhecer o trabalho de quem ajudou a restaurar bens materiais e valores imateriais atingidos concreta e simbolicamente pelas depredações; e de reafirmar o respeito à vontade manifestada nas urnas pela maioria do eleitorado brasileiro, essencial para a manutenção do Estado Democrático de Direito. O evento contará com as presenças dos presidentes da República, Luiz Inácio Lula da Silva; do Senado, Rodrigo Pacheco; da Câmara, Arthur Lira; do Supremo Tribunal Federal, ministro Luís Roberto Barroso; e do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Alexandre de Moraes; além de outras autoridades, como governadores, ministros, parlamentares e representantes da sociedade civil. Na abertura do ato, o Hino Nacional será cantado pela ministra da Cultura, Margareth Menezes. A diretora-geral do Senado, Ilana Trombka, enfatiza os aspectos da união entre os Poderes e da memória histórica para definir o significado do Ato Democracia Inabalada: "Um ano depois daquela invasão bárbara, que não será esquecida pela história brasileira, como um exemplo do que não deve ser feito, os Poderes se unem e se unem porque há algo acima da missão de cada um; e isto é a democracia brasileira. É a força do Estado brasileiro, é a união que faz com que todos se respeitem e garantam o pleno exercício da atividade de cada um dos Três Poderes." Ilana Trombka ressalta, ainda, o ineditismo do evento e considera que ele será um marco positivo: "Uma iniciativa conjunta, inédita. Se 8 de janeiro de 23 ficará marcado pelas cenas dantescas de invasões, de quebra-quebra, de destruição, 8 de janeiro de 24 ficará marcado pela união de todos os Poderes constituídos do Estado brasileiro em prol da democracia e do respeito ao direito de manifestação mas, especialmente, ao direito e ao dever de se garantir o estado democrático de direito no nosso país." Dois itens terão destaque no Ato Democracia Inabalada: a tapeçaria do paisagista e arquiteto Roberto Burle Marx, vandalizada no Congresso, que foi integralmente restaurada; e a réplica da Constituição Federal de 1988, furtada do STF. As peças foram recuperadas e viraram referências da reconstrução pós-invasão. Da Rádio Senado, Marcela Diniz.

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