Comissão Mista aprova o Plano Plurianual de 2024 a 2027 — Rádio Senado
Economia

Comissão Mista aprova o Plano Plurianual de 2024 a 2027

A Comissão Mista de Orçamento aprovou o Plano Plurianual de 2024 a 2027, que define as prioridades do governo pelos próximos quatro anos. O relator, deputado Bohn Gass (PT-RS), incluiu no texto previsões sobre mudanças climáticas, semicondutores e educação superior. A votação no plenário do Congresso Nacional está prevista para esta quinta-feira. (PLN 28/23).

11/12/2023, 17h03 - ATUALIZADO EM 11/12/2023, 17h04
Duração de áudio: 01:59
Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

Transcrição
A COMISSÃO MISTA DE ORÇAMENTO APROVOU O PLANO PLURIANUAL DE 2024 A 2027, QUE DEFINE AS PRIORIDADES DO GOVERNO PELOS PRÓXIMOS QUATRO ANOS. A VOTAÇÃO NO PLENÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL ESTÁ PREVISTA PARA ESTA QUINTA-FEIRA. REPÓRTER: FLORIANO FILHO. A Comissão Mista de Orçamento aprovou o relatório final do Plano Plurianual de 2024 a 2027. O PPA define as prioridades do governo pelos próximos quatro anos. A proposta conta com 13,3 trilhões de reais distribuídos em 88 programas nos eixos social, econômico e institucional. Das 284 emendas apresentadas ao PPA, o relator, deputado Bohn Gass, do PT do Rio Grande do Sul, rejeitou 114, que eram de investimentos novos, especialmente para o transporte rodoviário. Ele criou um anexo para incluir as propostas de investimentos feitas pelos parlamentares que não estavam no projeto do governo. Mas elas vão depender da disponibilidade de verba conforme as emendas nos orçamentos anuais. O deputado revisou as metas de emissão de gases de efeito estufa para atualizá-las com aquelas anunciadas pelo Brasil na Convenção das Nações Unidas sobre o Clima. Para ter prevenções fundamentais para termos um ambiente mais sustentável e equilibrado para não termos tantos efeitos sobre as alterações climáticas. O relator também incluiu no PPA temas como a produção de semicondutores, ampliação de recursos para a Embrapa, pecuária familiar e a expansão do ensino superior. A deputada Adriana Ventura, do Novo de São Paulo, votou contrariamente ao projeto, alegando que a iniciativa privada deveria cumprir com papeis assumidos pelo governo. Existe um viés aqui que me incomoda. A gente sabe que o governo tem participação em 700 empresas. O objetivo do governo não é de ser acionista de empresa. O PPA ainda precisa ser votado pelo Plenário do Congresso Nacional, o que poderá ocorrer nesta quinta-feira, dia 14. Da Rádio Senado, Floriano Filho.

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