Campanha "21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher" termina no domingo, 10 — Rádio Senado
Programação especial

Campanha "21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher" termina no domingo, 10

A campanha "21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher" contou com programação especial no Senado. Entre os dias 20/11 e 10/12, foram promovidos uma roda de leitura, um encontro do grupo de masculinidades, um curso de liderança para mulheres negras e as cúpulas do Congresso receberam iluminação especial. Também foram lançados o Mapa Nacional da Violência de Gênero e a 10ª edição da Pesquisa do Instituto DataSenado, em parceria com o Observatório da Mulher Contra a Violência.

08/12/2023, 18h36 - ATUALIZADO EM 08/12/2023, 18h36
Duração de áudio: 02:34
Foto: Pedro França/Agência Senado

Transcrição
A CAMPANHA DOS "21 DIAS DE ATIVISMO PELO FIM DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER" TERMINA NO DOMINGO, 10 DE DEZEMBRO, COM REFLEXÕES E COMPROMISSOS PARA UM FUTURO MELHOR PARA TODOS. NO SENADO, HOUVE UMA PROGRAMAÇÃO ESPECIAL NAS ÚLTIMAS TRÊS SEMANAS. REPÓRTER LUANA VIANA: A campanha "21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher" começa no Dia da Consciência Negra, em 20 de novembro, para evidenciar a luta das mulheres negras no Brasil contra o machismo e o racismo; e termina em 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos. Entre as iniciativas promovidas pelo Senado, roda de leitura, encontro do grupo de masculinidades, curso de liderança para mulheres negras e iluminação especial das cúpulas do Congresso. Também foram realizadas audiências públicas e seminários, onde se discutiu a luta pela equidade, a violência de gênero e raça nos espaços de poder e as estatísticas sobre a violência doméstica no país. Para a presidente da Comissão Mista de Combate à Violência contra a Mulher, senadora Augusta Brito, do PT do Ceará, deve haver um maior envolvimento da sociedade para quebrar o ciclo de agressões que, hoje, termina no assassinato de mulheres em ambiente doméstico:  Augusta Brito: "A gente não quer só diminuir, a gente quer realmente erradicar. Trata-se de um crime de uma extrema crueldade, aonde, quando ele acontece, já vem acontecendo vários tipos de violência dentro do seu lar, especialmente, infelizmente, também com as crianças, os filhos, que na maioria são crianças e adolescentes presenciando todos os níveis de violência até chegar no feminicídio. E aí a gente tem que realmente abrir os olhos para isso, essa comissão".  Ainda como parte da programação dos 21 dias de ativismo, foi lançada a 10ª edição da Pesquisa Nacional de Violência contra a Mulher, feita pelo Instituto DataSenado em parceria com o Observatório da Mulher contra a Violência. Também foi lançado o Mapa Nacional da Violência de Gênero, parceria do Senado com o Instituto Avon e a Organização Social Gênero e Número. A procuradora da mulher no Senado, Zenaide Maia, do PSD do Rio Grande do Norte, ressaltou a importância desses estudos: Zenaide Maia: "São dados fundamentais para a implementação de políticas públicas que garantam o combate à violência de gênero e permitam que o país avance." No Brasil, são 21 os dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher. No mundo, a campanha dura 16 dias, e foi criada em  1991, pelo Centro de Liderança Global das Mulheres. Mais de 50 países aderem, atualmente, à mobilização anual. E sempre vale lembrar: o canal para denúncia de violência doméstica no Brasil é o disque 180, Central de Atendimento à Mulher. A ligação é gratuita e o serviço funciona 24 horas. Com reportagem de Júlia Lopes e supervisão de Marcela Diniz, Luana Viana, para a Rádio Senado.

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