Senadores destacam protagonismo do Brasil na COP 28
Uma comitiva de 16 senadores, incluindo o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, participam da COP 28, Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas em Dubai. O líder do governo, Jaques Wagner (PT-BA), disse que o Brasil reassumirá o protagonismo na preservação ambiental ao citar a redução do desmatamento e outras medidas adotadas pelo presidente Lula. Já o presidente da Comissão Mista Permanente sobre Mudanças Climáticas, senador Humberto Costa (PT-PE), disse que o país vai defender uma compensação financeira pela preservação ambiental ao citar o projeto já aprovado pelo Senado que regulamenta o mercado de carbono.
Transcrição
SENADORES DESTACAM PARTICIPAÇÃO DO BRASIL NA CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE MUDANÇAS CLIMÁTICAS.
PARLAMENTARES CITAM A REDUÇÃO DO DESMATAMENTO E A APROVAÇÃO DE PROJETOS, COMO A REGULAMENTAÇÃO DO MERCADO DE CARBONO. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN.
Além do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e do vice-presidente, Veneziano Vital do Rêgo, uma comitiva de senadores também participa em Dubai da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP 28. Os parlamentares vão debater medidas que reduzam os efeitos do aquecimento global. O presidente da Comissão Mista Permanente sobre Mudanças Climáticas, senador Humberto Costa, do PT de Pernambuco, antecipou que o presidente Lula vai reforçar o compromisso do Brasil com a preservação ambiental e o enfrentamento das consequências das mudanças climáticas. Ele citou as enchentes no Sul e Sudeste do País, a onda de calor em outras regiões, incluindo queimadas no Pantanal, e a seca no Amazonas. Humberto Costa destacou que o atual governo já reduziu em 40% desde janeiro o desmatamento e adotou medidas para frear o desastre ambiental, a exemplo de um programa do BNDES para recuperar pastos degradados. Na avaliação dele, essas ações permitem o Brasil a cobrar dos países mais poluentes uma ajuda financeira.
Não adianta querer ditar regras sem se engajar, como fazem hoje os países que mais poluem no mundo, e não ter esse engajamento com o financiamento expressivo de programas. Ao invés de usar esse dinheiro para bancar guerras e armamentos, o presidente Lula defenderá que esses recursos venham para esse trabalho de preservação do meio ambiente, de concretização da transição energética e de enfrentamento ao grave problema das mudanças climáticas.
O líder do governo no Senado, Jaques Wagner, do PT da Bahia, disse que a delegação brasileira vai apresentar propostas que incluem compensações financeiras pela preservação do meio ambiente. E destacou que o Brasil retoma o protagonismo num momento de crise mundial em relação às mudanças climáticas.
Tem muitas discussõesque estão sendo levadas para lá. O Brasil voltou ao seu protagonismo na área ambiental, vai capitanear demandas que são de pagamento de serviço ambiental e de outras coisas. Eu vou porque também a Bahia vai lançar o Atlas do Hidrogênio Verde e vou porque vou participar de algo que eu criei quando eu era presidente da Comissão do Meio Ambiente aqui não tá acontecendo no meio ambiente aqui que é uma rede de intercâmbio na América Latina sobre legislação ambiental.
A delegação brasileira vai destacar ainda o projeto já aprovado pelo Senado que trata da regulamentação do mercado de carbono, que permitirá a venda de créditos pelas empresas que reduzirem suas emissões de CO2. A proposta está na Câmara dos Deputados. Além de Rodrigo Pacheco, Veneziano Vital do Rêgo, Jaques Wagner e Humberto Costa, participam da COP 28 em Dubai os senadores petistas Fabiano Contarato do Espírito Santo, Beto Faro do Pará, Augusta Brito do Ceará. Também confirmaram presença Leila Barros, do PDT do Distrito Federal; Eliziane Gama, do PSD do Maranhão; Giordano do MDB de São Paulo; Efraim Filho, do União da Paraíba; Sérgio Petecão, do PSD do Acre; Irajá, do PSD do Tocantins; Randolfe Rodrigues, da Rede do Amapá; Alessandro Vieira, do MDB de Sergipe; e Carlos Viana, do Podemos de Minas Gerais. Da Rádio Senado, Hérica Christian.