Augusta Brito é eleita presidente da Comissão de Combate à Violência contra a Mulher — Rádio Senado
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Augusta Brito é eleita presidente da Comissão de Combate à Violência contra a Mulher

A Comissão Permanente Mista de Combate à Violência contra a Mulher (CMCVM) foi instalada nesta quarta-feira (27) e será comandada pelos próximos dois anos pela senadora Augusta Brito (PT-CE). A vice-presidência será ocupada pela deputada Elcione Barbalho (MDB-PA). O plano de trabalho, com o cronograma das atividades, será apresentado em duas semanas pela relatora, deputada Camila Jara (PT-MS).

27/09/2023, 18h24 - ATUALIZADO EM 27/09/2023, 18h25
Duração de áudio: 02:39
Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

Transcrição
A SENADORA AUGUSTA BRITO FOI ELEITA PRESIDENTE DA COMISSÃO MISTA DE COMBATE À VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER ELA AFIRMOU QUE VAI TRABALHAR PARA INCLUIR AS MULHERES NO ORÇAMENTO. REPÓRTER LUIZ FELIPE LIAZIBRA. A Comissão Permanente Mista de Combate à Violência contra a Mulher será comandada pelos próximos dois anos pela senadora Augusta Brito, do PT do Ceará. A Comissão tem a competência de propor ações de segurança pública às mulheres vítimas de violência, realizar audiências públicas com entidades da sociedade civil e colaborar com a Política Nacional de Enfrentamento à Violência. Augusta Brito destacou que outra atribuição do colegiado será acelerar a votação de projetos importantes, além de garantir mais recursos no orçamento.  Augusta Brito: Além de discutir, debater o que está sendo feito no Congresso Nacional  — quais são as leis que já foram aprovadas, quais são as leis que estão em tramitação — o que a gente pode fazer para agilizar que essas leis que estão aí paradas sejam apreciadas o mais rápido possível. Botar e propor emenda no orçamento. A gente acredita que não se faz política pública sem orçamento. Essa comissão também tem essa prerrogativa de poder apresentar até quatro emendas ao orçamento e a gente assim vai fazer, vai construir de uma forma coletiva. A senadora Jusara Lima, do PSD do Piauí, ressaltou que a Comissão também vai trabalhar para que sejam implementadas políticas públicas de emprego e renda. Jussara Lima:  Nós estamos dando voz às mulheres brasileiras, especialmente aquelas que sofrem violência doméstica com relação ao feminicídio e nós estamos aqui justamente para criar leis que possibilitem as mulheres a não aceitar mais esse tipo de violência e também possibilitar políticas públicas que elas possam trabalhar, em que ela vai ser amparada. O líder do governo no Congresso Nacional, senador Randolfe Rodrigues, do Amapá, disse que a instalação da comissão é central para combater o machismo e a misoginia. Randolfe Rodrigues:   O funcionamento dessa comissão porque ela é é central para uma das mazelas do Brasil contemporâneo. O machismo, a misoginia tem seus piores produtos no feminicídio e na violência contra a mulher. Existia uma lacuna no Congresso Nacional a não instalação dessa comissão. Eu me sinto muito honrado de ter participado, de ter contribuído, para que essa lacuna hoje fosse preenchida. A vice-presidência da Comissão será ocupada pela deputada Elcione Barbalho, do MDB do Pará. E o plano de trabalho, com o cronograma das atividades, será apresentado em duas semanas pela relatora, deputada Camila Jara, do PT de Mato Grosso do Sul. Sob a supervisão de Maurício de Santi, da Rádio Senado, Luiz Felipe Liazibra. 

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