Projeto cria o Programa Nacional de Vacinação em Escolas Públicas — Rádio Senado
Saúde pública

Projeto cria o Programa Nacional de Vacinação em Escolas Públicas

O Senado deve iniciar a análise do PL 826/2019, que institui o Programa Nacional de Vacinação em Escolas Públicas. A ideia é aumentar a cobertura vacinal entre os estudantes matriculados na educação básica e no ensino fundamental. A campanha, que também será aberta à comunidade, contará com o engajamento de instituições de ensino, unidades públicas de saúde e família. O senador Humberto Costa (PT-PE) citou dados que indicam que as notícias falsas contra as vacinas influenciam até 30% dos pais que não imunizam seus filhos.

06/09/2023, 20h37 - ATUALIZADO EM 06/09/2023, 20h41
Duração de áudio: 01:51
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Transcrição
O SENADO DEVE INICIAR A ANÁLISE DO PROJETO QUE INSTITUI O PROGRAMA NACIONAL DE VACINAÇÃO EM ESCOLAS PÚBLICAS. O TEXTO, JÁ APROVADO PELA CÂMARA DOS DEPUTADOS, VISA AUMENTAR A COBERTURA VACINAL, ESPECIALMENTE ENTRE CRIANÇAS E ADOLESCENTES. REPÓRTER ALEXANDRE CAMPOS. De autoria do deputado federal Domingos Sávio, do PL de Minas Gerais, o projeto obriga todas as escolas públicas da educação infantil e do ensino fundamental a aderirem ao programa. A ideia é fazer com que os responsáveis por esses estabelecimentos de ensino busquem a unidade de saúde mais próxima para definição de data e horário da campanha, que será realizada no prédio da escola e também será aberta à vacinação de outras pessoas da comunidade. O objetivo da campanha é aumentar a cobertura vacinal de crianças e adolescentes, muito afetada por uma campanha antivacina difundida não somente no Brasil. Em discurso no Plenário em julho deste ano, o médico e senador Humberto Costa, do PT de Pernambuco, afirmou que a pandemia, ao mesmo tempo que revelou a importância da imunização, gerou reações em parcela da sociedade que, mesmo sabendo que as campanhas ajudaram a erradicar diversas doenças, como varíola, poliomielite e sarampo, preferiu difundir notícias falsas contra as vacinas. A cada cinco mentiras disseminadas nas redes, uma é contra a vacina.  Fake news há muita e, segundo pesquisas, influencia até 30% dos pais que não vacinam os seus filhos. De acordo com o projeto, encerrada a campanha nas escolas, a instituição de ensino deverá encaminhar à unidade de saúde a relação de alunos que dela não participaram, bem como o nome dos responsáveis e o endereço. Além disso, as famílias desses estudantes serão orientadas a se dirigirem ao posto de saúde mais próximo para verificar a situação vacinal de seus filhos e poderão, inclusive, receber a visita de profissionais de saúde, para serem orientadas quanto à importância da imunização. Da Rádio Senado, Alexandre Campos.

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