Flash: G. Dias afirma que apenas o uso de armas impediria invasão do Planalto — Rádio Senado
CPMI do 8 de Janeiro

Flash: G. Dias afirma que apenas o uso de armas impediria invasão do Planalto

Em depoimento à CPMI do 8 de Janeiro, o ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional do presidente Lula general G. Dias afirmou que após receber mensagens contraditórias sobre os manifestantes no dia dos ataques, decidiu ir ao Palácio do Planalto. Ele garantiu que solicitou reforços e que a prioridade foi impedir a invasão do gabinete presidencial. G. Dias disse que estava desarmado e que conduziu os manifestantes para o segundo andar, onde seriam efetivadas as prisões. Ele responsabilizou subordinados e a Polícia Militar do Distrito Federal pela invasão do Palácio do Planalto. O general deixou claro que atuou para evitar um confronto que poderia resultar em violência e até mortes. O general negou ordens para adulterar relatórios da Agência Brasileira de Inteligência.

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31/08/2023, 13h50 - ATUALIZADO EM 31/08/2023, 13h52
Duração de áudio: 01:29
Geraldo Magela/Agência Senado

Transcrição
EX-MINISTRO DE LULA DIZ QUE APENAS O USO DE ARMAS IMPEDIRIA INVASÃO DO PALÁCIO DO PLANALTO E RESPONSABILIZA A POLÍCIA MILITAR PELO AVANÇO DOS MANIFESTANTES. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN. Em depoimento à CPMI do 8 de Janeiro, o ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional do presidente Lula, general G. Dias, afirmou que após receber mensagens contraditórias sobre os manifestantes no dia dos ataques, decidiu ir para o Palácio do Planalto. Ao confirmar as invasões, disse que pediu reforço que foi chegando aos poucos e que a prioridade foi impedir a invasão ao gabinete presidencial. Ao revelar estar desarmado, conduziu os manifestantes para o segundo andar onde seriam efetivadas as prisões. Ao destacar que determinou o acionamento do chamado Plano Escudo de defesa desde sexta-feira, ele responsabilizou subordinados e a Polícia Militar do Distrito Federal pela invasão ao Palácio do Planalto. O general deixou claro que atuou para evitar um confronto que poderia resultar em violência e até mortes.  O Plano Escudo prevê de acordo com a análise de criticidade o emprego de um pelotão, um batalhão. Um Batalhão gira em torno de 400 a 500 homens dependendo da unidade. Eu sou sincero pra senhora. Mesmo que se colocasse o efetivo máximo de um batalhão aí previsto no plano escudo do Planalto com 5.000 manifestante, a horda sendo despejada lá só se a senhora utilizasse munição real que a senhora contei isso daí. O general G. Dias negou ordens para adulterar relatórios da Agência Brasileira de Inteligência. Explicou que de fato não recebeu as mensagens trocadas num grupo do WhatsApp e que informações de inteligência não foram enviadas pelos meios oficiais, por isso, solicitou que não fosse incluído o nome dele no documento. 

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