Pacheco repudia assassinato de político candidato à presidência no Equador — Rádio Senado
Internacional

Pacheco repudia assassinato de político candidato à presidência no Equador

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, classificou de nefasto, brutal, chocante e lastimável o assassinato do candidato à presidência do Equador, Fernando Villavicencio. Ele considera que a política não é uma guerra, mas um campo de resolução de conflitos. Para Pacheco, esse episódio deve reforçar uma reflexão na classe política nacional. Ao manifestar solidariedade ao povo equatoriano em nome do Parlamento brasileiro, Rodrigo Pacheco espera que as eleições previstas para o dia 20 possam ocorrer de forma pacífica no Equador.

10/08/2023, 13h40 - ATUALIZADO EM 10/08/2023, 13h41
Duração de áudio: 02:33
Pedro França/Agência Senado

Transcrição
AO LAMENTAR ASSASSINATO DE CANDIDATO À PRESIDÊNCIA DO EQUADOR, PRESIDENTE DO SENADO DECLARA QUE POLÍTICA NÃO É GUERRA. RODRIGO PACHECO ESPERA QUE AS ELEIÇÕES NO PAÍS VIZINHO POSSAM OCORRER DE FORMA PACÍFICA NO DIA 20 DE AGOSTO. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, classificou de chocante e lastimável violência política o assassinato do candidato à presidência do Equador, Fernando Villavicencio, morto a tiros nessa quarta-feira em Quito ao sair de um comício. Rodrigo Pacheco avalia que esse assassinato exige dos parlamentares brasileiros uma grande reflexão sobre os rumos da política nacional nos próximos anos. Conforme venho constantemente ressaltando nos pronunciamentos da Presidência do Senado Federal, o combate de ideias não pode e não deve jamais extrapolar o campo político, o campo das ideias. A política não pode se confundir com guerra. A política é o contrário da guerra, é o campo de resolução de conflitos de forma civilizada, democrática e pacífica.  Ao manifestar solidariedade em nome do Congresso Nacional ao povo equatoriano em relação ao que considerou episódio nefasto, o presidente do Senado declarou que o Brasil espera que as eleições no país vizinho previstas para o dia 20 possam ocorrer de maneira pacífica. Nós, membros do Congresso Nacional, o povo brasileiro, solidarizamo-nos com nossos irmãos equatorianos neste momento trágico e sensível, ao mesmo tempo em que registramos nosso repúdio a esse brutal atentado e a toda forma de violência. Em nome do nosso compromisso com os valores democráticos, desejamos que o processo eleitoral que se aproxima no Equador possa transcorrer de forma ordeira, constitucional e, sobretudo, pacífica. Em resposta ao assassinato de Fernando Villavicencio, o presidente do Equador, Guilhermo Lasso, declarou estado de exceção por 60 dias com a presença das Forças Armadas para garantir as eleições no dia 20. Em maio, ele dissolveu o Parlamento em meio a um processo de impeachment. A facção criminosa “Los Lobos” assumiu o assassinato alegando descumprimento de promessas após repasses milionários para a campanha. Fernando Villavicencio estava em quarto lugar na corrida presidencial. Ele tinha 59 anos e como jornalista investigativo denunciou a corrupção no País, que vive uma onda de violência por conta do narcotráfico. Da Rádio Senado, Hérica Christian.

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