CAE analisa dois indicados ao Banco Central — Rádio Senado
Comissões

CAE analisa dois indicados ao Banco Central

A Comissão de Assuntos Econômicos deve sabatinar na terça-feira (5) dois nomes para a diretoria do Banco Central. São as primeiras indicações (MSF 27/2023 e MSF 28/2023) do presidente Lula, que fará outras duas no início do ano que vem. Líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), diz que Gabriel Galípolo e Ailton Santos vão oxigenar a instituição. Já o senador Jorge Seif (PL-SC) espera que questões ideológicas não sejam trazidas para um órgão técnico como o BC.

30/06/2023, 13h11 - ATUALIZADO EM 30/06/2023, 13h20
Duração de áudio: 01:38
gov.br

Transcrição
A COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS DEVE SABATINAR NESTA TERÇA-FEIRA DOIS NOMES PARA A DIRETORIA DO BANCO CENTRAL. SÃO AS PRIMEIRAS INDICAÇÕES DO PRESIDENTE LULA, QUE FARÁ OUTRAS DUAS NO INÍCIO DO ANO QUE VEM. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO. A lei que instituiu a chamada autonomia operacional do Banco Central definiu mandatos de quatro anos para os oito diretores e o presidente. Também estabeleceu uma regra de transição para aqueles que já estavam no cargo em 2021. O mandato de dois deles acabou em fevereiro, e o presidente Lula indicou Gabriel Muricca Galípolo para a Diretoria de Política Monetária, e Ailton de Aquino Santos para a Diretoria de Fiscalização. O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues, da Rede Sustentabilidade do Amapá, avalia que os dois nomes vão oxigenar as ideias do banco. Doutor Ailton com o doutor Galípolo são dois dos melhores quadros da economia brasileira. Vão trazer um oxigênio necessário para a remodelagem do Banco Central. Jorge Seif, do PL de Santa Catarina, no entanto, manifestou preocupação não com a questão técnica de Gabriel Galípolo, número dois do ministério da Fazenda até o dia 20 de junho, mas com possíveis motivações ideológicas na atuação em uma instituição técnica como o BC. Mas ele tem um currículo muito bom, veio do sistema bancário, tem experiência, tem um currículo bacana de estudo, conhece o sistema financeiro, é só me preocupa essa proximidade dele com questões ideológicas que entendemos que o Banco Central não pode ser nem direita, nem esquerda, tem que ser Brasil, tem que ser moeda, tem que estar preocupado realmente com a nossa economia. Os indicados à diretoria do Banco Central passam por uma sabatina na Comissão de Assuntos Econômicos e precisam da aprovação, em votação secreta, da maioria dos senadores no colegiado e no Plenário do Senado. Da Rádio Senado, Bruno Lourenço.

Ao vivo
00:0000:00