Debatedores pedem ajustes no modelo do novo ensino médio — Rádio Senado
Comissões

Debatedores pedem ajustes no modelo do novo ensino médio

Audiência pública realizada nesta quarta-feira (21) na Comissão de Educação (CE) mostrou consenso sobre a necessidade de aprimoramentos no Novo Ensino Médio. Em vez da revogação do modelo, os debatedores defenderam avançar em ajustes no atual. Em seu segundo ano de vigência, o Novo Ensino Médio trouxe mudanças na grade curricular e na oferta de disciplinas optativas. Sancionada em 2017, no governo Temer, a reforma do ensino médio entrou em vigor em 2022, com implementação gradual até 2024.

22/06/2023, 16h21 - ATUALIZADO EM 22/06/2023, 16h37
Duração de áudio: 02:18
Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

Transcrição
DEBATEDORES PEDIRAM AJUSTES NO MODELO DO NOVO ENSINO MÉDIO ASSUNTO FOI DISCUTIDO EM AUDIÊNCIA PÚBLICA NA COMISSÃO DE EDUCAÇÃO. REPÓRTER PEDRO PINCER Audiência pública realizada na Comissão de Educação mostrou consenso sobre a necessidade de aprimoramentos no Novo Ensino Médio. Em vez da revogação do modelo, os debatedores defenderam avançar em ajustes no atual. Em seu segundo ano de vigência, o Novo Ensino Médio traz mudanças na grade curricular e na oferta de disciplinas optativas. Sancionada em 2017 no governo Temer, a reforma do ensino médio entrou em vigor em 2022 e prevê a implementação gradual até 2024. Representantes de escolas particulares, escolas públicas e do Ministério da Educação concordaram que o Novo Ensino Médio tem problemas.  Mas todos apontaram que muito investimento já foi feito e que o modelo anterior não se mostrava atrativo para os alunos. O Ministério da Educação abriu uma consulta pública para coletar sugestões e avaliar o Novo Ensino Médio. O representante do MEC, Maurício Holanda Maia, apontou que o governo tem ciência de que uma reforma profunda no Ensino Médio neste momento é complexa. É algo muito sério, é algo que envolve milhares de professores, envolve milhares de alunos, envolve orçamentos definidos, envolve gastos, envolve formação de professores, investimentos foram feitos. Agora, não se pode também ignorar as vozes que discordam. Autora do requerimento para a realização da audiência, a senadora Professora Dorinha Seabra, do União do Tocantins, defendeu um amplo entendimento entre governo, Câmara e Senado para garantir um rápido avanço desses aprimoramentos. Ela ressaltou que as escolas precisam se organizar desde cedo para os anos letivos seguintes e sugeriu a edição de uma medida provisória. Nós temos implicações legais, nós não temos condição de fazer algumas alterações sem ter uma mudança da legislação. Isso significa caminhar Câmara e Senado, nós não podemos ficar esperando dois anos, três anos para essas alterações. Essa construçao precisa ser bem compreendida. Também participaram do debate representantes do Conselho Nacional de Secretários de Educação e do Conselho Nacional de Educação. Da Rádio Senado, Pedro Pincer

Ao vivo
00:0000:00