CPI das ONGs aprova plano de trabalho e requerimentos de convocações e prestação de informações — Rádio Senado
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CPI das ONGs aprova plano de trabalho e requerimentos de convocações e prestação de informações

Nesta terça-feira (20), a Comissão Parlamentar de Inquérito que vai investigar as atividades de organizações não governamentais financiadas com dinheiro público na região da Amazônia (CPI das ONGs) aprovou o plano de trabalho do colegiado e 57 requerimentos, distribuídos entre convites para depoimentos e de informações. Entre os convidados estão a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e o diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Luiz Fernando Corrêa.

20/06/2023, 19h06 - ATUALIZADO EM 20/06/2023, 19h06
Duração de áudio: 02:50
Foto: Roque de Sá/Agência Senado

Transcrição
 A CPI DAS ONGS APROVOU O PLANO DE TRABALHO DO COLEGIADO DESTINADO A INVESTIGAR AS ATIVIDADES DE ONGS FINANCIADAS COM DINHEIRO PÚBLICO NA REGIÃO DA AMAZÔNIA. O GRUPO APROVOU 57 REQUERIMENTOS DE CONVOCAÇÕES E DE PRESTAÇÃO DE INFORMAÇÕES. REPÓRTER BIANCA MINGOTE. Os parlamentares que integram a CPI das ONGs aprovaram o plano de trabalho da comissão, que tem como atribuição investigar as atividades de organizações não governamentais, as chamadas ONGs, financiadas com dinheiro público na região da Amazônia. O colegiado aprovou 57 requerimentos, distribuídos entre convites para depoimentos e prestação de informações. Entre os convidados para prestar informações estão a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e o diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência, Abin, Luiz Fernando Corrêa. O senador Marcio Bittar, do União do Acre, relator da comissão e autor do plano de trabalho, destacou no documento que uma das finalidades do grupo  é tornar transparente a relação entre o Estado e as ONGs, além dos critérios utilizados por essas instituições para hierarquizar a distribuição de recursos públicos entre os cuidados com a natureza e com as pessoas. Marcio Bittar reforça que a CPI não visa atacar o governo nem a sua parceria com as ONGs e sim voltar esforços para que haja transparência na relação que traga benefícios para o Brasil e, em especial, para a região da Amazônia. Na instalação dessa comissão, houve um ponto em comum entre todos os senadores e senadoras, a de que não se trata de CPI para fustigar o governo e nem mesmo fustigar a ideia de parceria entre o estado e entidade de direito privado. Trata-se de uma CPI a favor da transparência e a favor da sociedade Brasileira e de seu estado.  O presidente da CPI, senador Plínio Valério, do PSDB do Amazonas, disse que o grupo tem a missão de chamar atenção do povo brasileiro para que compreendam o que é a Amazônia e o que as entidades fazem para a Amazônia. Ele afirmou ainda que ao final serão apresentados projetos de lei para que haja transparência no repasse de recursos pelo governo. Plínio Valério ressalta o papel do colegiado em defesa da região da Amazônia. Essa CPI não visa demonizar a ONG. Essa CPI não é contra o governo. Essa CPI é a favor de um povo que já não aguenta mais ser espoliado, enganado e usado, que é o povo da Amazônia. A gente também vai abordar os assuntos indígenas. Essa questão do Ministério Público, está tudo aparelhado. O Ministério Público Federal, o Ibama, o governo brasileiro não manda em Ibama, não manda em Funai.  Ainda sem as datas definidas, a CPI das ONGs deve ouvir ex-ministros, lideranças indígenas, pesquisadores, parlamentares e representantes de órgãos públicos. Sob a supervisão de Rodrigo Resende, da Rádio Senado, Bianca Mingote.

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