Comissão de Relações Exteriores aprova indicados para embaixadas na Austrália, Romênia e Itália — Rádio Senado
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Comissão de Relações Exteriores aprova indicados para embaixadas na Austrália, Romênia e Itália

A Comissão de Relações Exterirores do Senado (CRE) aprovou as indicações de próximos embaixadores brasileiros na Austrália, Romênia e Itália. Questões energéticas e ambientais estiveram entre os principais assuntos discutidos durante as sabatinas. Durante a reunião o senador Esperidião Amin (PP-SC) informou que participou de uma audiência pública sobre um projeto de lei que será apresentado pelo Executivo criando uma política e um sistema nacional de cibersegurança.

15/06/2023, 20h25 - ATUALIZADO EM 15/06/2023, 20h39
Duração de áudio: 03:00
Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

Transcrição
A COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES DO SENADO APROVOU AS INDICAÇÕES DE PRÓXIMOS EMBAIXADORES BRASILEIROS NA AUSTRÁLIA, ROMÊNIA E ITÁLIA. QUESTÕES ENERGÉTICAS E AMBIENTAIS ESTIVERAM ENTRE OS PRINCIPAIS ASSUNTOS DISCUTIDOS DURANTE AS SABATINAS. REPÓRTER FLORIANO FILHO. Cláudio Frederico de Matos Arruda foi o primeiro diplomata ouvido pela Comissão de Relações Exteriores. Ele foi aprovado como próximo embaixador na Austrália e ilhas da Oceania. Ele enfatizou o crescimento das relações comerciais entre Brasil e Austrália, e destacou a participação de uma empresa autraliana na construção de instalações de hidrogênio verde no Porto do Pecém, no Ceará, que pretende ser um dos maiores do mundo. Ricardo Guerra de Araújo teve o nome aprovado como próximo embaixador na Romênia, país vizinho da Ucrânia, que tem feito duras críticas à guerra naquele país. Como os romenos possuem a maior área de florestas nativas dentro da União Europeia, ele entende que o Brasil poderá colaborar com o governo romeno no setor tecnológico para combate ao desmatamento. Também enfatizou as possibilidades de maior cooperação no setor de energias renováveis e aeroespacial, por meio da Embraer. Renato Mosca de Souza teve a indicação aprovada como próximo embaixador na Itália, San Marino e Malta. Ele falou sobre a importância da comunidade italiana no Brasil e na emigração de brasileiros para a Itália. Pelo lado comercial, café e celulose compõem 30% das exportações brasileiras para a Itália. Renato Mosca afirmou que há grandes possibilidades para cresimento comercial no turismo e de tecnologias de ponta em diferentes setores. O Senador Fernando Dueire, do MDB de Pernambuco, enfatizou as grandes possibilidades de negócio que o Brasil poderá criar com países da União Europeia em fontes energéticas renováveis como o hidrogênio verde.  Nós tínhamos, antes do problema da guerra, o megawatt a cerca de 15 euros. No pós-guerra foi para 180 e agora já estabiliza em torno de 70 e 80. Tem uma matriz, a Itália em particular, com cerca de 25% de renováveis. Fato é que a Europa está preocupada. Veio aqui, esta semana, a Presidente da Comissão Europeia com uma preocupação muito grande, inclusive já anunciando investimentos europeus em cerca de 2 bilhões de euros para energias sustentáveis. Durante a reunião o senador Esperidião Amin, do PP de Santa Catarina informou que participou de uma audiência pública com representantes do Gabinete de Segurança Institucional sobre um projeto de lei que será apresentado pelo Executivo criando uma política e um sistema nacional de cibersegurança. Ele sugeriu três recomendações para o encaminhamento do assunto.  A necessidade de maior aporte orçamentário, a criação de uma Subcomissão Permanente para tratar desse tema e, por fim, a existência de uma regulação por lei federal, que é justamente a iniciativa que hoje foi tomada. O plenário do Senado ainda terá que votar o nome dos três diplomatas indicados ao cargo de embaixador. Da Rádio Senado, Floriano Filho. 

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