Médicos que atuarem em áreas carentes ou com poucos profissionais podem ter abatimento no FIES — Rádio Senado
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Médicos que atuarem em áreas carentes ou com poucos profissionais podem ter abatimento no FIES

A Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) aprovou o projeto que permite o abatimento do saldo devedor do FIES para médicos que atuarem pelo SUS em áreas carentes ou com poucos profissionais (PL 3738/2020). O autor da proposta é o senador Chico Rodrigues (PSB-RR) e a relatora, senadora Professora Dorinha Seabra (União-TO) que destacou que a proposta beneficia recém-formados e pacientes de áreas carentes.

30/05/2023, 13h11 - ATUALIZADO EM 30/05/2023, 13h12
Duração de áudio: 01:12
Foto: www.fortaleza.ce.gov.br

Transcrição
A COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTE APROVOU A PROPOSTA QUE PERMITE ABATIMENTO MENSAL DO SALDO DEVEDOR DO FIES PARA MÉDICOS QUE ATUATEM EM ÁREAS CARENTES OU COM POUCOS PROFISSIONAIS. A DETERMINAÇÃO DESSAS LOCALIDADES SERÁ DE RESPONSABILIDADE DO MINISTÉRIO DA SAÚDE. REPORTAGEM DE RODRIGO RESENDE. Os médicos que utilizaram o FIES, Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior, poderão ter abatimento mensal de um por cento do saldo devedor se trabalharem pelo SUS em áreas carentes ou com dificuldade de retenção de profissionais determinadas pelo Ministério da Saúde. Projeto com esse objetivo, do senador Chico Rodrigues, do PSB de Roraima, foi aprovado pela Comissão de Educação do Senado. A relatora, senadora Professora Dorinha Seabra, do União do Tocantins, afirmou que o projeto vai beneficiar médicos recém-formados e pacientes carentes. Professora Dorinha  - Do ponto de vista educacional, não há óbices para a extensão do benefício a todos os médicos contratados pelo Poder Público com atuação em áreas e regiões com carência desses profissionais. Trata-se, portanto, de medida adequada para incentivar tanto a formação de médicos no País quanto a atuação deles no serviço público. De fato, a medida pode servir de estímulo para a atuação dos médicos nessas regiões em que o direito constitucional à saúde tem sido negado para milhões de brasileiros e brasileiras. O projeto segue para análise da Comissão deAssuntos Econômicos. Da Rádio Senado, Rodrigo Resende.

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