CRE aprova embaixadores brasileiros para a Eslováquia, Indonésia, Malaui e Países Baixos
A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) aprovou quatro indicações de diplomatas para a titularidade de embaixadas brasileiras no exterior. Foram aprovados os nomes de George Monteiro Prata, para a Indonésia (MSF 13/2023); Gabriel Boff Moreira, para a Eslováquia (MSF 14/2023); Arthur Henrique Villanova Nogueira, Embaixador do Brasil na República do Malawi e na Zâmbia (MSF 16/2023); e Fernando Simas Magalhães, embaixador brasileiro na Holanda (MSF 26/2023).
Transcrição
A COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES APROVOU QUATRO INDICAÇÕES DE DIPLOMATAS PARA EMBAIXADAS BRASILEIRAS NO EXTERIOR: ESLOVÁQUIA, INDONÉSIA, MALAUI E PAÍSES BAIXOS.
AS INDICAÇÕES SEGUEM PARA ANÁLISE DO PLENÁRIO DO SENADO. REPORTAGEM DE RODRIGO RESENDE.
George Monteiro Prata, indicado para a embaixada do Brasil na Indonésia, foi coordenador do Grupo de Trabalho do Bicentenário da Independência do Brasil e ressaltou pontos em comum entre os países, incluindo a grande extensão de florestas tropicais, o que coloca as nações nas discussões sobre mudanças climáticas.
George Monteiro - Tendo em mente a importância das similaridades que existem entre o Brasil e a Indonésia, ambos são países de grande população. A Indonésia é 4º país mais populoso do mundo, enquanto o Brasil é o 6º. São países de extensão territorial significativa e são países de economia florescente. Tanto a Indonésia quanto o Brasil estão entre as maiores economias do mundo, tanto que pertencem ao G7.
Gabriel Boff Moreira, futuro embaixador do Brasil na Eslováquia, ressaltou que a Eslováquia é o único país do Leste Europeu que adota o Euro como moeda e que tem uma forte indústria automobilística, que atrai negócios de empresas brasileiras.
Gabriel Boff – A Eslováquia é hoje o maior produtor mundial per capita de automóveis, o setor automobilístico corresponde a 48 por cento da produção industrial 12 por cento do PIB nacional. O ambiente favorável atraiu investimentos também de empresas brasileiras, a Embraco, que é fabricante de compressores de refrigeração, três de suas fornecedoras, todas de Joinville, Santa Catarina, instalaram fábricas na Eslováquia, como plataforma de exportação para o mercado europeu.
Arthur Henrique Villanova Nogueira, indicado para a embaixada do Brasil na República do Malaui e na Zâmbia, destacou que a relação entre os países irá completar seis décadas, e conta com seis acordos bilaterais.
Arthur Henrique - A base da economia do Malaui é a agricultura, que é responsável por 85 por cento do emprego. A população é toda de natureza rural e são pequenas propriedades. De maneira geral, o produto principal é o milho e o produto principal de exportação é o tabaco. As relações com o Brasil foram estabelecidas logo no momento da independência, em 6 de julho de 64. O Brasil, em seguida, reconheceu a independência do Malaui e, portanto, no ano que vem, vamos comemorar 60 anos de relações bilaterais.
Fernando Simas Magalhães, indicado aos Países Baixos, já foi representante brasileiro na OEA, Organização dos Estados Americanos e no Equador. Ele ressaltou visita recente do primeiro ministro dos Países Baixos ao Brasil.
Fernando Simas - Eu devo indicar que a minha tarefa hoje viu se muito facilitada pela extensa preparação da recente visita a Brasília no dia 9 de maio último do primeiro ministro dos Países Baixos, Mark Rutte, ocasião em que ele manteve uma longa reunião de trabalho com o presidente Lula e durante a qual os dois mandatários examinaram e acordaram temas prioritários para o desenvolvimento futuro das relações bilaterais entre os nossos países.
Mark Rutte afirmou que Brasil e Países Baixos devem trabalhar de forma conjunta em temas como energias renováveis, biocombustíveis e combate às mudanças climáticas. Da Rádio Senado, Rodrigo Resende.