CRE aprova diplomatas indicados para OEA e OMC
A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) aprovou a indicação de Benoni Belli para representar o Brasil na Organização dos Estados Americanos (OEA) e de Guilherme de Aguiar Patriota para representar o país na Organização Mundial de Comércio (OMC). Entre outras questões, os indicados foram perguntados sobre o papel da OEA na defesa da democracia e sobre o protecionismo na OMC
Transcrição
LOC: A COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DEFESA NACIONAL APROVOU INDICAÇÕES PARA AS REPRESENTAÇÕES NO BRASIL NA ORGANIZAÇÃO DOS ESTADOS AMERICANOS E NA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO COMÉRCIO.
LOC: NOMES SERÃO AGORA ANALISADOS PELO PLENÁRIO DO SENADO. REPORTAGEM DE RODRIGO RESENDE.
Benoni Belli, atual Cônsul-Geral do Brasil em Chicago, nos Estados Unidos, teve a indicação aprovada para ser representante brasileiro na OEA, Organização dos Estados Americanos. O fórum é composto por 35 estados e segundo, Benoni, tem entre seus pilares, que será incentivado pelo Brasil, a questão da defesa da democracia, com diversas missões de observação eleitoral.
Benoni Belli - Numa prioridade hoje de seguir aprimorando essas iniciativas da OEA, sobretudo cooperativas. Porque é a convite dos estados e respeitando o marco legal de cada país que a OEA consegue ser mais eficaz na prestação dos seus serviços. E o Brasil tem um compromisso que eu no plano estratégico, siga sendo importante de fortalecer a área de observação eleitoral.
Senadores também aprovaram a indicação de Guilherme de Aguiar Patriota para representar o Brasil na OMC, Organização Mundial do Comércio. Questionado sobre o papel da OMC em relação ao protecionismo e as disputas comerciais por senadores como Cid Gomes, do PDT do Ceará, e Hamílton Mourão, do Republicanos do Rio Grande do Sul, Guilherme Patriota afirmou que o mundo passa por uma extensa transformação, com impactos na área comercial.
Guilherme Patriota - Não só a parte geopolítica está mudando, mas também a parte dos sistemas produtivos dos países e o comércio também está mudando. Então a gente tem o desafio da questão da sustentabilidade que hoje a gente pode até não gostar que os outros tomem essas medidas protecionistas, mas a realidade é que eles tomarão. Então a gente tem que ter uma narrativa pra gente se inserir positivamente nesse novo mundo, porque os países centrais, que mais compram, que mais dinheiro tem, agora a preocupação maior deles é a mudança do clima e sustentabilidade no lato sensu.
A OMC conta com a participação de 164 países. Da Rádio Senado, Rodrigo Resende.