Mara Gabrilli comenta experiência de usar exoesqueleto — Rádio Senado
Pessoa com deficiência

Mara Gabrilli comenta experiência de usar exoesqueleto

A senadora Mara Gabrilli (PSD/SP) caminhou com auxílio de um exoesqueleto na última sexta-feira (28). Tetraplégica desde 1998, após sofrer um acidente de carro, a parlamentar publicou o momento em suas redes sociais e se comprometeu em trazer a nova tecnologia para o Brasil. “Chegar ao momento de andar com o auxílio de uma tecnologia que usa a força do meu próprio corpo é a prova de que todo esforço valeu a pena”, afirmou.

12/05/2023, 13h15 - ATUALIZADO EM 12/05/2023, 13h16
Duração de áudio: 02:07
Geraldo Magela/Agência Senado

Transcrição
A SENADORA MARA GABRILLI QUER TRAZER PARA O BRASIL A TECNOLOGIA DO EXOESQUELETO ATALANTE. O EQUIPAMENTO PERMITE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA OU MOBILIDADE REDUZIDA SE MOVIMENTAREM EM VÁRIAS DIREÇÕES. MAIS DETALHES COM GABRIELA PEREIRA. A senadora Mara Gabrilli, do PSD de São Paulo, foi até Nova York, nos Estados Unidos, para testar um novo modelo de exoesqueleto, um aparelho que proporciona mobilidade para pessoas com deficiência. Desenvolvido pela empresa francesa Wandercraft, o equipamento chamado Atalante permite que as pessoas consigam ficar em pé e se mover em várias direções com os braços livres, além de possuir programação especial que varia de acordo com a necessidade do usuário, permitindo sentar, levantar, inclinar e andar.   Mara Gabrilli viajou para uma missão de três dias acompanhada da coordenadora da Rede de Reabilitação Lucy Montoro e professora de medicina física e reabilitação da faculdade de medicina da Universidade de São Paulo, Linamara Battistela. Tetraplégica há quase três décadas, a senadora afirmou que vai trabalhar para trazer a tecnologia para o Brasil.  Seja recurso dos parlamentares, seja recurso de filantropo, que queiram ajudar a investir para trazer vários equipamentos. Então assim, eu estou aqui querendo unir forças para trazer esse equipamento de robótica para o Brasil para poder disponibilizar em todos os estados.  A parlamentar também citou os grupos que podem fazer o uso do exoesqueleto. E ele não é só para uma pessoa que teve uma lesão medular, mas para alguém que tem Parkinson, para alguém que teve um AVC, para quem tem uma certa idade e que tem uma mobilidade reduzida severa, para pessoas que tiveram traumatismos cranianos. Para quem, por exemplo, tem doença rara. Já testaram o equipamento até com uma pessoa que tem esclerose lateral amiotrófica. Porque andar é um dos remédios mais preciosos da vida.  Mara Gabrilli falou sobre a ideia de criar “Walk Centers”, que no português significa centros de caminhada, para tratar do condicionamento físico de pessoas com e sem deficiência. Sob a supervisão de Hérica Christian, da Rádio Senado, Gabriela Pereira.

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