Lei que inclui Adhemar Ferreira da Silva no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria é sancionada

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A LEI QUE INCLUI ADHEMAR FERREIRA DA SILVA NO LIVRO DOS HERÓIS E HEROÍNAS DA PÁTRIA É SANCIONADA ATLETA BRASILEIRO FOI BICAMPEÃO OLÍMPICO NO SALTO TRIPLO. REPÓRTER PEDRO PINCER O presidente Lula sancionou a lei que inscreve o nome de Adhemar Ferreira da Silva no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria. Recordista mundial e vencedor de duas olimpíadas na prova de salto triplo, ele nasceu em São Paulo, em 1927. Um dos mais importantes atletas brasileiros, bateu por cinco vezes o recorde mundial do salto triplo, conquistando a medalha de ouro nas Olimpíadas de Helsinque em 1952 e Melbourne em 1956. Foi tricampeão nos Jogos Pan-Americanos e, por dez vezes, campeão brasileiro. Acabou não chegando à final na Olimpíada de Roma, em 1960, mas o reconhecimento do público foi inesquecível, como Adhemar contou em depoimento ao Museu da Pessoa  E à medida que eu ia deixando o estádio, as palmas aumentando. Aí rapidamente eu fiz um retrospecto da minha vida e concluí que aqueles que estava aplaudindo eram aqueles que me conheceram em Londres, que me aplaudiram em Helsinque na Finlândia, que voltaram a me aplaudir em Melbourne e que estavam então aplaudindo desejando um feliz fim de carreira O texto que deu origem a lei, de autoria da ex-senadora e atual deputada federal Lídice da Mata, do PSB da Bahia, foi relatado pelo senador Paulo Paim, do PT gaúcho, que destacou o pioneirismo de Adhemar Ferreira da Silva. Ele inaugurou uma das mais vitoriosas tradições brasileiras no atletismo mundial, inspirando outros medalhistas do salto triplo no mundo. Revolucionou a técnica do salto triplo, passando a conceder inédita, até então, importância ao segundo salto. Ele foi agraciado com o Mérito Olímpico pelo Comitê Olímpico Brasileiro em 2000. Adhemar Ferreira foi escultor, com diploma da Escola Técnica Federal de São Paulo. Formou-se ainda em educação física, direito e relações públicas. Foi ator na peça Orfeu da Conceição”, de Vinícius de Moraes, e no filme franco-italiano “Orfeu Negro”, de 1959. Tornou-se adido cultural na embaixada do Brasil em Lagos,  na Nigéria, de 1964 a 1967. Adhemar faleceu em janeiro de 2001. O Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria fica no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, na Praça dos Três Poderes, em Brasília.