Vai a Plenário projeto que reconhece Irmã Dulce como heroína da Pátria — Rádio Senado
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Vai a Plenário projeto que reconhece Irmã Dulce como heroína da Pátria

A Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) aprovou a inclusão do nome de Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, a Irmã Dulce, no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria. Ela foi canonizada pela Igreja Católica como Santa Dulce dos Pobres por sua atuação em prol dos mais vulneráveis. O presidente da CE, senador Flávio Arns (PSB-PR), disse que o exemplo de Irmã Dulce é inspirador. O relatório do senador Styvenson Valentim (Podemos-RN) foi apresentado pelo senador Astronauta Marcos Pontes (PL-SP). O projeto (PL 5.641/2019) segue para análise do Plenário.

14/04/2023, 14h45 - ATUALIZADO EM 14/04/2023, 14h47
Duração de áudio: 02:55
Divulgação/Blog do Folha Missionária

Transcrição
A COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA APROVOU A INCLUSÃO DO NOME DA IRMÃ DULCE NO LIVRO DE HERÓIS E HEROÍNAS DA PÁTRIA. A PROPOSTA SEGUE PARA ANÁLISE DO PLENÁRIO. REPORTAGEM DE IARA FARIAS BORGES. Já aprovado pela Câmara dos Deputados, o projeto inclui o nome de Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, a Irmã Dulce, no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria. Ela nasceu em 1914, em Salvador, na Bahia, e com apenas 13 anos, com o apoio do pai, começou a acolher mendigos e doentes em sua casa, que se transformou num centro de atendimento à população carente. Nessa idade também começou a se dedicar à vida religiosa. Formou-se professora e ingressou na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, em Sergipe. Aos 19 anos, recebeu o hábito de freira e adotou o nome de Irmã Dulce, em homenagem a sua mãe. Em 2019, em reconhecimento a sua obra social, ela foi canonizada pela Igreja Católica como Santa Dulce dos Pobres. Ao ler o relatório do senador Styvenson Valentim, do Podemos potiguar, o senador Astronauta Marcos Pontes, do PL de São Paulo, destacou a atuação heroica da primeira santa brasileira. “Irmã Dulce trabalhou incansavelmente, até o fim de sua vida, junto às pessoas mais necessitadas da comunidade. Morreu aos 77 anos de idade, tendo deixado um grande legado para cidade, para o estado da Bahia e para o nosso país. E por sua dedicação aos pobres, necessitados e excluídos e por seu exemplo de caridade e desprendimento que acreditamos ser justa a inclusão da Irmã Dulce no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria.” Entre as ações da Irmã Dulce, está a fundação, em 1949, de um albergue improvisado em um galinheiro ao lado do Convento Santo Antônio, em Salvador, que deu origem ao hospital Santo Antônio, hoje o maior da Bahia. Em razão da dedicação às pessoas vulneráveis, ela chegou a ser indicada, em 1988, ao Prêmio Nobel da Paz. O presidente da Comissão de Educação, senador Flávio Arns, do PSB do Paraná, disse que o exemplo de Irmã Dulce deve inspirar a todos. “Num momento de tanta agonia, de tanta tristeza, com sofrimento, ataques, violência, a gente deve lembrar de Santa Dulce dos Pobres, quer dizer, promovendo a paz, promovendo a acolhida, a solidariedade, o respeito, o diálogo, a compaixão, tantos valores bonitos e que estão tão em falta nos dias de hoje. Eu acho que o mundo precisa de muitas santas dulces dos pobres para ser um mundo melhor também. Então, nada mais justo do que ela estar no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria para que o povo possa ter nela uma referência do que o mundo pode ser”. O projeto será analisado pelo Plenário e se aprovado, seguirá para sanção presidencial. Da Rádio Senado, Iara Farias Borges.

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