Atentado em escola na Zona Oeste de São Paulo repercute entre senadores — Rádio Senado
Ataque em escola

Atentado em escola na Zona Oeste de São Paulo repercute entre senadores

Repercutiu no Senado o atentado a faca em uma escola de São Paulo que deixou quatro professoras e um aluno feridos na manhã desta segunda-feira. Uma das professoras, Elisabete Tenreiro, de 71 anos, teve uma parada cardíaca e morreu no Hospital Universitário da USP. O agressor, um aluno de 13 anos do oitavo ano na escola, foi desarmado por professoras e apreendido por policiais. No plenário do Senado, foi feito um minuto de silêncio em homenagem à professora Elisabete.

27/03/2023, 18h00 - ATUALIZADO EM 27/03/2023, 21h13
Duração de áudio: 02:37
Reprodução

Transcrição
ATENTADO EM ESCOLA NA ZONA OESTE DE SÃO PAULO REPERCUTE ENTRE SENADORES QUATRO PROFESSORAS E UM ALUNO FORAM ESFAQUEADOS NESTA SEGUNDA-FEIRA. UMA DAS PROFESSORAS, ELISABETE TENREIRO, DE 71 ANOS, TEVE UMA PARADA CARDÍACA E MORREU. REPÓRTER PEDRO PINCER: Quatro professoras e um aluno foram esfaqueados manhã desta segunda-feira dentro da Escola Estadual Thomazia Montoro, na Vila Sônia, zona oeste da capital áulista, segundo informações do governo de São Paulo. Uma das professoras, Elisabete Tenreiro, de 71 anos, teve uma parada cardíaca e morreu no Hospital Universitário da USP. O agressor, um aluno de 13 anos do oitavo ano na escola, foi desarmado por professoras e apreendido por policiais. Inicialmente, a polícia havia informado que dois alunos tinham sido atingidos. Um deles, porém, foi socorrido em estado de choque, mas sem ferimentos. A outra criança ferida sofreu um corte no braço e foi levada a um hospital da região. Segundo a mãe de outro aluno, ele tentou salvar uma das professoras e ficou ferido superficialmente. As vítimas foram levadas para os hospitais das Clínicas, Bandeirantes, Universitário e São Luís. O caso repercutiu no Senado, onde foi feito um minuto de silêncio em homenagem à professora Elisabete. O senador Jorge Kajuru, do PSB de Goiás,  destacou projeto de sua autoria que define medidas para prevenir a violência contra profissionais da educação e prevê procedimentos a serem adotados pelos gestores. A intolerância tomou conta de todos nós? Estamos nos tornando reféns definitivos do ódio? Desaprendemos a lidar civilizadamente com as frustrações? Somos incapazes - os adultos - de dar bons exemplos aos jovens adolescentes e crianças?  Há muitos porquês a serem respondidos O senador Astronauta Marcos Pontes, do PL de São Paulo, se mostrou favorável a um policiamento específico para as escolas.  E eu gostaria muito que nós tivéssemos uma polícia específica para as escolas, para trabalhar nas escolas, e que os policiais fossem sempre os mesmos para cada uma das escolas, com treinamento específico para ajudar ali na conscientização dos alunos, trazer mais confiança de todos esses alunos na polícia também para o resto da vida. Isso a gente vê acontecer nos Estados Unidos, acho que a gente pode ter aqui no Brasil também, com certeza O governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas, e prefeito da cidade de São Paulo, Ricardo Nunes, postaram mensagens em suas redes sociais lamentando o ataque. O governador disse que estuda colocar policiais nas escolas permanentemente. Da Rádio Senado, Pedro Pincer

Ao vivo
00:0000:00