Cruz Machado-PR será a Capital Nacional da Erva-Mate Sombreada — Rádio Senado
Plenário

Cruz Machado-PR será a Capital Nacional da Erva-Mate Sombreada

O município de Cruz Machado, no Paraná, poderá ser considerado a Capital Nacional da Erva-Mate Sombreada. Projeto com esse objetivo foi aprovado nesta quinta-feira (23) no Plenário do Senado. A erva-mate sombreada é cultivada entre outros tipos de vegetações, inclusive em meio à mata nativa. As outras plantas fazem com que os raios de sol não incidam diretamente sobre a erva-mate, por isso ela é chamada de sombreada. O projeto vai à sanção.

PL 1818/2019

23/03/2023, 13h40 - ATUALIZADO EM 23/03/2023, 20h47
Duração de áudio: 02:25
pmcm.pr.gov.br

Transcrição
A CIDADE DE CRUZ MACHADO, NO PARANÁ, SERÁ A CAPITAL NACIONAL DA ERVA-MATE SOMBREADA PROJETO COM ESSE OBJETIVO FOI APROVADO NO PLENÁRIO DO SENADO NESTA QUINTA-FEIRA. REPÓRTER PEDRO PINCER O município de Cruz Machado, no Paraná, poderá ser considerado a Capital Nacional da Erva-Mate Sombreada. Projeto com esse objetivo, de autoria do deputado federal Toninho Wandscheer, do Progressistas do Paraná,  foi aprovado no Plenário do Senado. A erva-mate sombreada é cultivada entre outros tipos de vegetações, inclusive em meio a mata nativa. As outras plantas fazem com que os raios de sol não incidam diretamente sobre a erva-mate, por isso ela é chamada de sombreada. Cruz Machado é um pequeno município paranaense fundado em 1951 e conhecido como o maior produtor de erva-mate sombreada do mundo. Sua produção média é estimada em 89 mil toneladas de folhas verdes por ano. Após ser colhida e processada, a planta tem como principais compradores os estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A atividade de cultivo da espécie teve início há cerca de duas décadas e atualmente mais de dez indústrias do ramo ervateiro atuam na região. O relator na Comissão de Educação e Cultura, senador Flávio Arns, do PSB do Paraná, explicou que a localização da cidade, encravada em um vale na floresta, talvez seja o principal fator para os elevados índices de produtividade da região. Nota-se que seu cultivo é realizado de maneira harmônica com a floresta, sendo geralmente manejada em associação a outras espécies florestais nativas, como a araucária e a imbuia. Esse sistema de extrativismo ervateiro contribui para a manutenção de grande parte dos fragmentos florestais existentes na floresta de araucárias. O senador destacou a ainda importância desse cultivo para a economia e a cultura locais: A atividade gera empregos, prosperidade e renda por toda a sua cadeia produtiva. Sua relevância, porém, vai além da questão econômica. O hábito de beber um bom chimarrão está arraigado na cultura local e faz parte da identidade tanto dos cidadãos de Cruz Machado quanto de grande parte da população da Região Sul do País. O projeto segue agora para sanção presidencial. Da Rádio Senado, Pedro Pincer

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