Novo presidente da Comissão de Desenvolvimento Regional, Marcelo Castro defende foco no Norte e Nordeste
A Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo elegeu nesta quarta-feira (8) o senador Marcelo Castro (MDB-PI) como presidente pelos próximos dois anos. Com o desenvolvimento observado na região Centro-Oeste nos últimos 30 anos, Castro avalia que deve ser dada atenção particular para as regiões Norte e Nordeste, além de um mais estímulo para o turismo. O vice será o também nordestino, senador Cid Gomes (PDT-CE).
Transcrição
ELEITO PRESIDENTE DA COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL E TURISMO, O SENADOR MARCELO CASTRO DEFENDEU A PROMOÇÃO DO TURISMO BRASILEIRO E A REDUÇÃO DAS DESIGUALDADES, PRINCIPALMENTE NO NORTE E NORDESTE.
O VICE SERÁ O SENADOR CID GOMES, DO PDT DO CEARÁ. A REPÓRTER MARCELLA CUNHA TEM OS DETALHES
A Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo elegeu o senador Marcelo Castro, do MDB do Piauí, como presidente pelos próximos dois anos. Para ele, a desigualdade regional está concentrada no Norte e no Nordeste, e por isso, as regiões precisam ter atenção uma particular da comissão. Em seu discurso, Castro garantiu que vai trabalhar, especialmente, pelo desenvolvimento amplo do Brasil e o estímulo do turismo.
Evidentemente que o Brasil tem um potencial imenso para o turismo, e nós estamos ainda muito atrasados nessa área que tem um espaço muito grande para crescer. É a indústria limpa, porque não polui, deixa recursos líquidos e promove muito o emprego, a renda, a melhoria das condições de vida da nossa população. Então, com esse direcionamento, procurando diminuir as desigualdades e procurando estimular o turismo, eu acho que, ao final de dois anos nós poderemos, com a ajuda de todos, fazer um trabalho nessas áreas e poderemos dizer que contribuímos modestamente, dar essa contribuição em favor do nosso país e das regiões menos desenvolvidas do Brasil.
O vice-presidente da comissão também será representante do Nordeste. O senador Cid Gomes, do PDT do Ceará, lembrou do intenso desenvolvimento da Região Centro-Oeste nos últimos 30 anos, prinicipalmente em função da agricultura e da pecuária. Cid Gomes acredita que os indicadores só puderam ser alcançados graças a intrumentos como a Superintendência do desenvolvimento do Centro-Oeste, o Fundo de Desenvolvimento do Centro-Oeste, e a Embrapa, que desenvolveu tecnologias para se produzir no Cerrado. Por isso, para Cid Gomes, agora o foco das políticas públicas deve ser o Norte e o Nordeste do país.
O desafio permanece cada vez mais forte, eu diria assim, para o Nordeste e para o Norte brasileiro. O Norte por um conjunto de características próprias, preservação da Amazônia, a questão, enfim, do que se tem que fazer, das limitações que se impõem a proteção do nosso bioma da Amazônia, mas o Nordeste é o grande centro. Não é porque é a nossa região, não é porque é a sua região, como piauiense, ou porque é a minha região como cearense, é porque os números mostram claramente que a renda per capita do nordestino é menos da metade da renda per capita do brasileiro. Portanto, isso grita o quanto é necessária uma visão.
O senador Eduardo Braga, do MDB do Amazonas, destacou o papel da comissão no cenário político e disse estar esperançoso de que no próximo biênio as desigualdades possam ser encurtadas através de políticas de desenvolvimento econômico e social.
A Comissão de Desenvolvimento Regional realmente tem um papel fundamental no encurtamento das desigualdades regionais, no encurtamento das desigualdades econômicas e sociais deste país. Quero aqui celebrar este novo momento na Comissão de Desenvolvimento Regional, celebrando, portanto, a aclamação tanto do Senador Marcelo Castro quanto do Senador Cid Gomes, ambos do Nordeste. É uma sinalização importante para as regiões Norte e Nordeste, regiões tão discriminadas e esquecidas em momentos tão importantes do nosso país.
A Comissão de Desenvolvimento Regional é composta por dezessete titulares e dezessete suplentes. Da Rádio Sendo, Marcella Cunha