Líder do PT destaca parcelas adicionais do novo Bolsa Família e exigências para o pagamento do benefício — Rádio Senado
Social

Líder do PT destaca parcelas adicionais do novo Bolsa Família e exigências para o pagamento do benefício

O líder do PT, senador Fabiano Contarato (ES), comemorou a nova versão do Bolsa Família que vai pagar parcelas adicionais de R$ 150 por cada criança de até 6 anos de idade e de R$ 50 por cada menor de 7 a 18 anos. Ele destacou ainda as contrapartidas que serão exigidas: frequência escolar, vacinação em dia e pré-natal. Para acabar com a fila do Bolsa Família, o governo vai excluir 700 mil famílias que recebem o benefício de forma irregular.

02/03/2023, 19h41 - ATUALIZADO EM 02/03/2023, 19h41
Duração de áudio: 02:32
Lula Marques / Agência Brasil

Transcrição
NOVO BOLSA-FAMÍLIA DE SEISCENTOS REAIS VAI CONTAR COM PARCELA ADICIONAL DE 150 E DE 50 POR MENORES DE 18 ANOS. MAS O GOVERNO RETOMOU EXIGÊNCIAS PARA O PAGAMENTO DO BENEFÍCIO, A EXEMPLO DA FREQUÊNCIA ESCOLAR, PRÉ-NATAL E CARTÃO DE VACINA. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN A partir do dia 20 deste mês, os inscritos no Bolsa Família vão receber uma parcela adicional além dos R$ 600. A primeira no valor de R$ 150 será paga por cada criança de até 6 anos de idade. Outros R$ 50 serão repassados para cada um dos menores de 7 a 18 anos que integrem a família. O líder do governo no Congresso Nacional, senador Randolfe Rodrigues, da Rede do Amapá, destacou as contrapartidas. A primeira é a frequência escolar das crianças e adolescentes. A segunda é a atualização da carteira de vacina e a última é a obrigatoriedade de se fazer o pré-natal.  É um programa para aqueles que precisam, mas, sobretudo, é um programa para dar oportunidade para possibilitar que os filhos dos pobres possam se alimentar e estudar, para possibilitar que o filho do pobre possa chegar à universidade, para possibilitar, como diz o presidente Lula, que o filho do pobre possa chegar a ser doutor.   O líder do PT, senador Fabiano Contarato, do Espírito Santo, destacou a retomada do programa com o foco de tirar da condição de extrema pobreza cerca de 21 milhões de famílias em todo o País. A política de assistência aos mais vulneráveis volta a ser central e deixa de ser mero arroubo oportunista de demagogos de olho no calendário eleitoral. Os mais pobres vão entrar para valer no Orçamento e as políticas públicas de assistência serão integradas a outras políticas setoriais para garantir também a saúde e a educação, para além da alimentação digna. O povo brasileiro pode enfim contar com seu país para seguir adiante após o cenário aterrador dos últimos anos. Outra novidade na nova versão do Bolsa Família, que substituiu o Auxílio Brasil, é a possibilidade de retorno ao programa das famílias que saírem voluntariamente e que precisarem do auxílio por motivo de desemprego. O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Pobreza antecipou, no entanto, a exclusão de 700 mil beneficiários que recebem a ajuda de forma irregular, a exemplo de uma pessoa cadastrada numa família unipessoal. Com os pagamentos adicionais, a equipe econômica estima gastos no valor de R$ 175 bilhões neste ano. Da Rádio Senado, Hérica Christian.

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