Rodrigo Pacheco vence eleição e vai comandar o Senado por mais dois anos — Rádio Senado
Nova Legislatura

Rodrigo Pacheco vence eleição e vai comandar o Senado por mais dois anos

O senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) continuará no comando do Senado no biênio 2023/2024. Ele venceu a eleição para presidente da Casa realizada nesta quarta-feira (1), com 49 votos. Ele ficou à frente de seu adversário, Rogerio Marinho (PL-RN), que obteve o apoio de outros 32 parlamentares, inclusive de Eduardo Girão (Podemos-CE), que também era candidato, mas desistiu da disputa durante a sessão.

01/02/2023, 20h08 - ATUALIZADO EM 01/02/2023, 22h03
Duração de áudio: 03:54
Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

Transcrição
RODRIGO PACHECO VENCE ELEIÇÃO E VAI COMANDAR O SENADO POR MAIS DOIS ANOS PARLAMENTAR MINEIRO DERROTOU O POTIGUAR ROGÉRIO MARINHO POR 49 VOTOS A 32. O REPÓRTER PEDRO PINCER TRAZ OS DETALHES O senador Rodrigo Pacheco, do PSD mineiro continuará no comando do Senado no biênio 2023/2024. Ele venceu a eleição para presidente da Casa realizada nesta quarta-feira , com 49 votos, ficando à frente de seu adversário, Rogério Marinho, do PL potiguar, que obteve o apoio de outros 32 parlamentares, inclusive de Eduardo Girão, do Podemos do Ceará, que também era candidato, mas desistiu da disputa durante a sessão. A votação, que foi secreta e em cédulas de papel, contou com as presenças de todos os 81 senadores. Ao pedir o apoio dos demais parlamentares, o senador Rodrigo Pacheco lembrou alguns de seus feitos nos primeiros dois anos de comando da Casa, como a criação da Comissão de Segurança Pública, a atuação do Senado nos tempos de pandemia e projetos importantes aprovados. Pacheco destacou a produção legislativa da Casa durante a sua gestão, afirmou que defenderá as prerrogativas dos senadores e apontou como prioridades a reforma tributária, o enxugamento da máquina pública e novas regras fiscais.  Pauta bomba, perseguição, exigências, chantagens com que, infelizmente, o Brasil se acostumou ao longo de anos a conviver na política, isso não aconteceu definitivamente na Presidência do Senado, na relação que busquei manter, cooperativa, com o Governo Federal e com os seus integrantes Rodrigo Pacheco também defendeu que o Senado estabeleça sua independência em relação ao Executivo e que encontre soluções legislativas para conflitos de competência com o Judiciário. Ele disse que atuará por um Senado sem revanchismos, mas capaz de se impor.  E qualquer Senador que sofrer algum tipo de perseguição, de retaliação, de revanchismo ou algo que o valha merecerá pronta resistência do Senado Federal seja contra quem for, porque os senhores são eleitos pelos seus estados, têm suas prerrogativas, têm as suas imunidades, que serão defendidas pela Presidência do Senado, porque isso é obrigação de um Presidente do Senado. Terão, repito, as condições necessárias, materiais e humanas para o desempenho de suas funções como Senadores da República. O presidente da Casa destacou também que o país precisa estar pacificado e erradicar de vez o que chamou de polarização tóxica. Pacificação não é inflamar a população com narrativas inverídicas e com soluções que geram instabilidade institucional. Pacificação não significa se calar diante de atos golpistas. Pacificação é, enfim, estar do lado certo da história, o lado que defende o Brasil e o povo brasileiro. Já Rogério Marinho, adversário de Pacheco, tentou convencer os parlamentares, alegando que a alternância de poder  permite oportunidade a todos.  Conclamo a todos que possamos, juntos, permitir a desejada alternância de poder, que oxigena a democracia e permite que todos tenham a oportunidade de comandar a Casa, participar da Mesa, presidir Comissões, Comissões temáticas, Comissões importantes, em regime de revezamento. Ao presidente cabe convocar e presidir as sessões do Senado e as sessões conjuntas do Congresso Nacional, dar posse aos senadores e fazer comunicação de interesse do Senado e do país, a qualquer momento, no Plenário. Além disso, define os projetos que devem ir à votação, de acordo com as regras regimentais, retira proposição de pauta para cumprimento de despacho, correção de erro ou omissão no avulso eletrônico e para sanar falhas da instrução, além de decidir as questões de ordem.  Da Rádio Senado, Pedro Pincer

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