Jean Paul Prates renuncia ao mandato de senador para presidir a Petrobras — Rádio Senado
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Jean Paul Prates renuncia ao mandato de senador para presidir a Petrobras

Jean Paul Prates (PT-RN) renunciou ao mandato de senador para assumir a presidência da Petrobras. Seu nome foi aprovado por unanimidade pelo Conselho de Administração da estatal nesta quinta-feira (26). Jean Paul tem longa experiência no setor energético e disse que vai trabalhar pelo Brasil.

27/01/2023, 12h57 - ATUALIZADO EM 27/01/2023, 13h09
Duração de áudio: 03:19
Waldemir Barreto/Agência Senado

Transcrição
O SENADOR JEAN PAUL PRATES RENUNCIOU AO MANDATO DE SENADOR PARA ASSUMIR A PRESIDÊNCIA DA PETROBRAS. O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA ESTATAL APROVOU POR UNANIMIDADE O NOME DE PRATES NESTA QUINTA-FEIRA. O SUPLENTE THEODORICO NETTO ASSUME A CADEIRA DELE NO SENADO. REPORTAGEM DE IARA FARIAS BORGES. Jean Paul Prates, do PT potiguar, renunciou ao mandato de senador para assumir a presidência da Petrobras. Por unanimidade, o Conselho de Administração da estatal nomeou Prates como conselheiro e o elegeu presidente. Ele exercerá a presidência interinamente até abril, quando a Assembleia Geral Ordinária vai efetivá-lo no cargo por dois anos. Formado em Direito e Economia, Jean Paul Prates tem experiência no campo energético, pois trabalhou por mais de 30 anos nas áreas de petróleo e gás, bem como de biocombustíveis e fontes renováveis de energia, tanto em órgãos públicos como em empresas privadas. Ele tem mestrado em Planejamento Energético e Gestão Ambiental pela Universidade da Pennsylvania, nos Estados Unidos, e também em Economia do Petróleo, Gás e Motores pelo Instituto Francês do Petróleo. Atuou na década de 1980 como assessor jurídico da Petrobras Internacional; em 1997, como consultor do Ministério das Minas e Energia, trabalhou na elaboração da Lei do Petróleo, e também foi assessor da primeira diretoria da Agência Nacional do Petróleo. Jean Paul Prates também foi, de 2008 a 2010, secretário de Energia e Assuntos Internacionais do Rio Grande do Norte, estado brasileiro que mais produz energia eólica, a que é gerada por ventos. Jean Paul disse que não deverá haver mudanças significativas na estatal, especialmente quanto aos preços dos combustíveis. Teremos aí uma interinidade, inclusive, e durante este período a gente tem mais ou menos acertado que não haverá nenhuma decisão traumática, nenhuma decisão absoluta sobre nada. A não ser que seja necessário por uma emergência. Então, a gente imagina que a gente consiga administrar, monitorar, o comportamento dos preços e não deve haver trauma nenhum. Ele destacou que mesmo afastado do Senado, continuará a trabalhar pelo Brasil. Eu não vou estar mais no Senado, mas vou estar por aí ajudando os senadores desta Casa, as senadoras desta Casa, a repensar o Brasil, reconfigurar o Brasil, pensar no social, executar políticas sociais de qualidade, dar segurança alimentar ao brasileiro e propiciar um bom ambiente para os negócios, para os investimentos e, principalmente, preservar e usar corretamente os nossos recursos naturais abundantes. Jean Paul Prates assumiu o mandato no Senado em 2019 como suplente da então senadora Fátima Bezerra, reeleita governadora do Rio Grande do Norte. Na Casa foi líder da minoria e no Congresso, líder do PT. Seu mandato como senador terminaria no dia 31 de janeiro. Ao se despedir do Senado em dezembro, Jean Paul citou projetos de sua autoria que podem gerar impacto positivo ao País, como o marco legal da energia do mar, que regula a titularidade e a outorga dos prismas marítimos para exploração de energia offshore; o que viabiliza o uso do hidrogênio como fonte energética; e o marco legal da captura e do armazenamento de carbono. O suplente, o empresário Theodorico Netto, assume a cadeira de Jean Paul Prates no Senado. Da Rádio Senado, Iara Farias Borges.

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