Comunicação do Senado teve papel essencial na cobertura dos atos antidemocráticos
Os veículos de comunicação do Senado cobriram a invasão aos palácios da Praça dos Três Poderes no dia 8 de janeiro de forma transparente e divulgando informações de qualidade. Até o dia 15/01 foram cerca de 3,5 milhões de acessos ao conteúdo publicado em todas as mídias do Senado, que receberam quase 10 mil novos seguidores. A diretora da Secretaria de Comunicação, Erica Ceolin, destacou que as pessoas e os veículos de comunicação buscavam no Senado notícias confiáveis.
Transcrição
OS VEÍCULOS DE COMUNICAÇÃO DO SENADO FORAM FUNDAMENTAIS NA COBERTURA DA INVASÃO ÀS SEDES DOS PODERES DA REPÚBLICA NO DIA 8 DE JANEIRO.
COM INFORMAÇÃO TRANSPARENTE E DE QUALIDADE, AS MÍDIAS DO SENADO TIVERAM ACESSO RECORDE. REPORTAGEM DE IARA FARIAS BORGES.
A invasão ao Congresso Nacional e aos palácios do Planalto e do Supremo Tribunal Federal no dia 8 de janeiro foi noticiada pelo sistema de comunicação do Senado com informação de qualidade e de forma transparente. O conteúdo publicado teve acesso recorde pela população e pelos meios de comunicação, que buscavam notícias confiáveis, como explicou a diretora da Secretaria de Comunicação do Senado, Erica Ceolin.
Logo após o ataque, o número, o acesso às nossas redes sociais foi recorde, nós temos mais de 3,5 milhões de visualizações nas redes sociais da TV Senado. Então, as pessoas buscaram; o que é verdade nisso tudo que está acontecendo? Que vandalismo é esse que acontece no Congresso Nacional? No tic-toc, por exemplo, o trecho do discurso do presidente Rodrigo Pacheco foi um dos mais acessados. Então, a gente vê o anseio de buscas por informações verdadeiras e que levem a uma conscientização. As pessoas podem ter opiniões políticas diferentes, não só podem como devem, é isso que alimenta a democracia. Mas a democracia precisa ser exercida com diálogo, sem violência. E quando a informação chega de maneira correta, de maneira verdadeira, a gente consegue esse objetivo.
A Rádio Senado foi o primeiro veículo da Casa a divulgar, no próprio domingo, matéria completa sobre a situação em Brasília. O vandalismo na Praça dos Três Poderes, a posição do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e o anúncio da intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal, entre outros temas, foram destaques na reportagem do diretor da Rádio Senado, Celso Cavalcanti, da qual ouvimos trechos.
No lugar de uma manifestação pacífica, os participantes, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, invadiram e depredaram o prédio do Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal. (...) Em nota, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, afirmou que a situação é grave e que todas as medidas pertinentes serão tomadas. Pacheco classificou o episódio como uma “afronta ao poder legislativo”. (...) Segundo a Polícia Legislativa do Senado, cerca de 30 golpistas que ocupavam o Plenário da Casa foram presos em flagrante. (...) Diante da situação, o presidente Lula, que estava em viagem a Araraquara, SP, decretou intervenção federal na segurança pública do DF.
Nos dias 9 e 10, a segunda e a terça-feira após os atos antidemocráticos, o programa Conexão Senado, que vai ao ar pela manhã, teve a programação totalmente alterada para levar informações atuais e precisas ao ouvinte sobre os acontecimentos, como contou o âncora do programa, Adriano Faria.
Depois do que a gente presenciou no domingo, dia 8 de janeiro, a gente teve que fazer um cavalo de pau, uma volta de 180 graus no programa da segunda-feira. Nós tínhamos que levar para o ouvinte as informações do que aconteceu na Esplanada dos Ministérios, na Praça dos Três Poderes, a invasão dos prédios públicos, de uma maneira a mais objetiva possível. Então, em poucas horas, a equipe do Conexão Senado pôde fazer uma mudança completa no programa para que a gente pudesse levar ao ouvinte as informações mais atuais e também a repercussão daquele dia que causou perplexidade na população, que foi o 8 de janeiro.
Na segunda-feira, dia seguinte às invasões, foram entrevistados no Conexão os senadores Veneziano Vital do Rêgo, do MDB paraibano, que atuava como presidente do Senado em exercício; Angelo Coronel, do PSD baiano, e Randolfe Rodrigues, da Rede Sustentabilidade do Amapá. Neste mesmo dia falaram ainda no programa, ao vivo, o consultor Gilberto Guerzoni, que explicou as decorrências da intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal; e o coordenador da Polícia Legislativa do Senado, Gilvan Viana, que relatou a atuação dos policiais da Casa para evitar que os danos fossem maiores. Também o Jornal do Senado na Voz do Brasil dos dias 9 e 10 foi totalmente dedicado a informar sobre os ataques às sedes do três poderes. De 8 a 15 de janeiro as mídias do Senado divulgaram 280 publicações, que tiveram cerca de 3,5 milhões visualizações, alcançando mais de 1,7 milhão de pessoas. Neste período, as redes sociais do Senado receberam quase 10 mil novos seguidores. Da Rádio Senado, Iara Farias Borges.