Senado se reúne nesta terça para votar intervenção na segurança pública do DF — Rádio Senado
Ataques à democracia

Senado se reúne nesta terça para votar intervenção na segurança pública do DF

Os senadores foram convocados para votar nesta terça-feira (10) o decreto de intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal. O presidente da Casa, Rodrigo Pacheco, estava no exterior e voltou às pressas ao Brasil para conduzir a sessão. Líderes partidários querem a punição dos envolvidos nos atos terroristas que depredaram o Senado e as demais sedes dos três poderes. A sessão começa às 11h. 

09/01/2023, 18h12 - ATUALIZADO EM 09/01/2023, 19h19
Duração de áudio: 02:40
Marcelo Camargo/Agência Brasil

Transcrição
O SENADO VAI SE REUNIR PARA VOTAR O DECRETO DE INTERVENÇÃO FEDERAL NA SEGURANÇA DO DF NESTA TERÇA-FEIRA. LÍDERES PARTIDÁRIOS QUEREM A PUNIÇÃO DOS ENVOLVIDOS NOS ATOS TERRORISTAS QUE DEPREDARAM O SENADO E AS DEMAIS SEDES DOS TRÊS PODERES. A SESSÃO ESTÁ MARCADA PARA AS 11 HORAS. OS DETALHES COM A REPÓRTER PAULA GROBA. A sessão para votar o projeto de decreto legislativo referente à intervenção federal na segurança do Distrito Federal deve acontecer nesta terça-feira. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, que estava em férias e retornou às pressas ao Brasil devido à invasão do Congresso, deve conduzir a sessão. O senador Veneziano Vital do Rêgo, do MDB da Paraíba, preside interinamente a Casa e disse que o plenário está sendo reparado para que a sessão aconteça no local. Não impedirão que esta Casa, Parlamento aja, funcione. Nós não nos quedaremos nós não nos ajoelharemos diante destas práticas terroristas. Então vamos fazer a nossa reunião semipreseincial no Plenário do Senado Federal.  O Senado pode instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito, sugerida pela senadora Soraya Tronicke, do União de Mato Grosso do Sul, para investigar os atos antidemocráticos. O pedido de abertura da CPI já tem o número de assinaturas necessárias, mas como explicou Veneziano Vital do Rêgo, o seu andamento será feito apenas com o início da nova lesgislatura, em fevereiro, quando 27 senadores tomam posse na Casa. Todas as investigações serão acompanhadas par e passo pelo senado federal que também foi vitima. Nós haveremos de cobrar punição severa de acordo com os limites que legalmente temos num estado democrático de direito.  Para o senador Marco do Val, do Podemos do Espírito Santo, o que ocorreu nas instituições do Congresso e dos outros poderes são atos condenáveis. Nada justifica o que foi feito aqui. O que foi feito aqui foi a destruição de um país democrático. A extrema-direita acabou de estragar todo o trabalho da direita. Da direita ponderada, equilibrada. O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues, da Rede do Amapá, disse que a democracia brasileira foi abalada, mas que o Congresso e os demais poderes mantiveram-se de pé. A resposta ao terror, ao fascismo eu tenho certeza de que será uníssona, o que ocorreu ontem não foi a destruição de prédios públicos, não foi o roubo do patrimônio brasileiro. OFoi um atentado à democracia e à nação brasileira.  E tenho certeza de que os criminosos serão punidos com a força da lei.E do estado democrático que não pertence a nós, pertence ao povo brasileiro.  O presidente interino do Senado disse ainda que a Casa vai acompanhar de perto as investigações sobre as invasões feitas em todas as instituições atacadas, além de fazer uma avaliação completa dos estragos feitos à sede do Parlamento, entre obras históricas, maquinários e mobiliário. da Rádio Senado, Paula Groba. 

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