Senadores repudiam vandalismo em Brasília e pedem que responsáveis sejam identificados e responsabilizados

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SENADORES REPUDIAM VANDALISMO QUE OCORREU NA NOITE DA ÚLTIMA SEGUNDA-FEIRA EM BRASÍLIA.  TAMBÉM PEDEM QUE OS RESPONSÁVEIS SEJAM RESPONSABILIZADOS. REPÓRTER BIANCA MINGOTE. Carros e ônibus pegando fogo. Transporte público sem funcionar. Esse foi o cenário causado na área central de Brasília por um grupo de apoiadores do atual presidente da República, Jair Bolsonaro, na noite da última segunda-feira. Eles tentaram invadir a sede da Polícia Federal em Brasília, após a prisão de um líder indígena, José Acácio Serere Xavante, apoiador do presidente Bolsonaro. Assim que os primeiros vídeos começaram a circular pelas redes sociais, senadores publicaram em seus perfis notas de repúdio aos atos de vandalismo. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, condenou a situação e pediu apoio das forças públicas para controlar os atos. Já a senadora Simone Tebet, do MDB de Mato Grosso do Sul, destacou que os vândalos têm que ser punidos e chamou a atenção para que o Senado tome providências. Essa violência, essa depredação, esse vandalismo, que nós nunca vimos e imaginávamos ver, no centro do poder do Brasil, não vão intimidar a democracia brasileira. Os criminosos precisam ser punidos por esse caos que provocaram na segunda-feira. Nós temos que tomar providências nesta Casa. E não apenas convocando as autoridades civis, mas também podendo ter um diálogo com as forças armadas. Já o senador Fabiano Contarato, do PT do Espírito Santo, chamou o caso de ataque terrorista e pediu que os responsáveis sejam identificados e responsabilizados. Contarato também criticou a omissão das autoridades e disse que isso pode ser caracterizado como crime de prevaricação.  Nós presenciamos um verdadeiro ataque terrorista às instituições, à democracia. E nós estamos presenciando a omissão das autoridades, do Ministro da Justiça. São crimes contra a lei de segurança nacional, essas pessoas têm que ser responsabilizadas. Isso é crime de ação pública penal incondicionada, "in" é um prefixo que quer dizer independe de condição. Fabiano Contarato destacou ainda que o Ministro da Justiça e o diretor da Polícia Federal deveriam ser convocados para prestar esclarecimentos. Sob a supervisão de Marcella Cunha, da Rádio Senado, Bianca Mingote.