TSE diz que assédio eleitoral é crime e anuncia reunião com o Ministério Público — Rádio Senado
Eleições

TSE diz que assédio eleitoral é crime e anuncia reunião com o Ministério Público

O assédio eleitoral é uma prática criminosa de empregadores que coagem, ameaçam e prometem benefícios para que  seus funcionários votem ou deixem de votar em determinadas pessoas. A declaração foi dada pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Alexandre de Moraes, que repudiou a prática desse crime nas Eleições 2022. Moraes deve se reunir nesta terça com representantes do Ministério Público Eleitoral e do Ministério Público do Trabalho para alinhar um combate mais efetivo ao crime de assédio eleitoral.

17/10/2022, 13h37 - ATUALIZADO EM 17/10/2022, 13h39
Duração de áudio: 01:39
Alejandro Zambrana/Secom/TSE

Transcrição
O PRESIDENTE DO TSE AFIRMOU QUE ASSÉDIO ELEITORAL NOS AMBIENTES DE TRABALHO É CRIME. ALEXANDRE DE MORAES DEVE SE REUNIR COM O MINISTÉRIO PÚBLICO NESTA TERÇA-FEIRA. REPÓRTER PEDRO PINCER O asédio eleitoral é uma prática criminosa de empregadores que coagem, ameaçam e prometem benefícios  para que seus funcionários votem ou deixem de votar em determinadas pessoas. A declaração foi dada pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes, que repudiou a prática desse crime nas Eleições 2022. O ministro deve se reunir nesta terça com representantes do Ministério Público Eleitoral e do Ministério Público do Trabalho para alinhar um combate mais efetivo ao crime de assédio eleitoral. O ministro lembrou que qualquer pessoa pode denunciar o ilícito pelo aplicativo Pardal da Justiça Eleitoral. Segundo Moraes, em conversas com os 27 comandantes das Polícias Militares, o TSE foi informado até de caso em que o empregador queria comprar o título de eleitor do funcionário, para impedi-lo de votar. Isso é crime, é crime comum,  isso é crime eleitoral, isso vai ser combatido como já vem sendo combatido, principalmente pelo Ministério Público do Trabalho, e aqui fica o agradecimento da Justiça Eleitoral ao Ministério do Trabalho, porque não é possível que, como eu disse,  em pleno século XXI, se pretenda coagir o empregado em relação ao seu voto. Até o dia 12 de outubro, o Ministério Público do Trabalho havia registrado 173 denúncias de assédio de empresas contra funcionários. Foram apresentados na Câmara na semana passada três projetos de lei  para garantir o livre direito ao voto dos cidadãos e impedir o abuso de poder econômico nas eleições. Da Rádio Senado, Pedro Pincer

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