21 de setembro é dedicado à conscientização sobre Alzheimer — Rádio Senado
Saúde Mental

21 de setembro é dedicado à conscientização sobre Alzheimer

O dia 21 de setembro foi escolhido pela Associação Internacional do Alzheimer como Dia Mundial de Conscientização da Doença de Alzheimer para fortalecer a divulgação de informações sobre os principais sintomas, formas de tratamento e aconselhamento para os familiares dos pacientes. No Brasil, a Lei 11.736/2008 instituiu Dia Nacional de Conscientização da Doença de Alzheimer.
PL 4364/2020

19/09/2022, 20h12 - ATUALIZADO EM 19/09/2022, 20h12
Duração de áudio: 04:01
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Transcrição
21 DE SETEMBRO É O DIA MUNDIAL E NACIONAL DE  CONSCIENTIZAÇÃO  DA DOENÇA DE ALZHEIMER. SENADO JÁ APROVOU PROJETO QUE INSTITUI A POLÍTICA NACIONAL DE CUIDADO INTEGRAL ÀS PESSOAS COM DOENÇA DE ALZHEIMER E OUTRAS DEMÊNCIAS. REPORTAGEM DE REGINA PINHEIRO Segundo o Ministério da Saúde, Alzheimer é uma doença que destrói de forma permanente os neurônios, as células do sistema nervoso,  deteriorando a capacidade de entendimento da pessoa e sua memória de curto prazo, além de gerar alterações comportamentais que se agravam ao longo do tempo. A doença atinge mais a população acima de 65 anos de idade, sendo a forma mais comum de demência neurodegenerativa em idosos. Os principais sintomas são dificuldade para se lembrar de acontecimentos recentes; repetição da mesma pergunta várias vezes; problemas para desempenhar tarefas de rotina, como se deslocar por um caminho conhecido; irritabilidade; dificuldade para encontrar palavras para expressar ideias ou sentimentos e interpretações erradas de estímulos visuais ou auditivos.  O Dia Mundial da Doença de Alzheimer foi criado pela Associação Internacional do Alzheimer. No Brasil, o Dia Nacional de Conscientização da Doença de Alzheimer foi instituído por lei em 2008 com o objetivo de esclarecer a população brasileira sobre a importância da participação de familiares e amigos nos cuidados dados aos doentes. Em novembro do ano passado, o Senado aprovou projeto de iniciativa do senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, que cria a Política Nacional de Cuidado Integral às Pessoas com Doença de Alzheimer e outras Demências. A proposta, que aguarda análise da Câmara dos Deputados, traz ações de enfrentamento à doença e prevê que o SUS apoiará a pesquisa e o desenvolvimento de tratamentos e de medicamentos para o Alzheimer e outras demências em colaboração com organismos internacionais e instituições de pesquisa. Paulo Paim chamou atenção para o aumento do diagnóstico dos casos de Alzheimer: Atualmente, 1,5 milhão de brasileiros sofrem de demência; a maioria tem Alzheimer. Conforme estudo de pesquisadores da Universidade Federal de Pelotas, há 30 anos, eram 500 mil e, daqui a 30 anos, serão 4 milhões de brasileiros com essa doença e com demência. Temos de dar mais atenção às pessoas com Alzheimer, aos familiares, aos cuidadores profissionais. O relator do projeto, senador Romário, do PL do Rio de Janeiro, também destacou o aumento no número de casos da doença, principalmente em decorrência do envelhecimento da população: No Brasil. revisão sistemática de estudos realizados em determinados Municípios aponta que, no grupo de pessoas com idade acima de 65 anos, a prevalência média de demência na amostra analisada foi de 11,15%, e a doença de Alzheimer foi a mais frequente.. O principal impacto decorrente desse fenômeno será um significativo aumento da demanda por assistência especializada. A causa da doença ainda é desconhecidas, mas há a possibilidade de que seja geneticamente determinada. O Alzheimer não tem cura, mas quanto mais cedo for detectado, maiores as chances dos sintomas serem atenuados com o uso de  medicamentos. O paciente com Alzheimer pode ser acompanhado por um psiquiatra, geriatra ou neurologista especializado na doença. Da Rádio Senado, Regina Pinheiro

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