Presidente de Portugal saúda o Bicentenário da Independência brasileira — Rádio Senado
Bicentenario da Independência

Presidente de Portugal saúda o Bicentenário da Independência brasileira

Durante sessão do bicentenário da Independência, o presidente de Portugal Marcelo Rebelo de Sousa expressou gratidão plena ao Brasil por ter sido incansável e corajoso no seu processo de Independência. Ele desejou que o Brasil continue a maravilhar-se como pátria de liberdade, de democracia e de justiça e se mantenha como potência universal no presente e no futuro. Ele também reconheceu as consequências nefastas da colonização ao citar a escravidão dos povos originários e africano.

08/09/2022, 17h13 - ATUALIZADO EM 08/09/2022, 17h34
Duração de áudio: 02:14
Edilson Rodrigues/Agência Senado

Transcrição
O PRESIDENTE DE PORTUGAL SAUDOU O BICENTENARIO DA INDEPENDÊNCIA BRASILEIRA EM SESSÃO SOLENE DO CONGRESSO NACIONAL, MARCELO REBELO DE SOUSA SALIENTOU OS LAÇOS DE AMIZADE QUE VÃO UNIR PARA SEMPRE OS DOIS PAÍSES. REPÓRTER PEDRO PINCER: Durante sessão do Congresso para comemorar o bicentenário da Independência, o presidente de Portugal Marcelo Rebelo de Sousa expressou gratidão plena ao Brasil por ter sido incansável e corajoso no seu processo de Independência. Ele desejou que o Brasil continue a maravilhar-se como pátria de liberdade, de democracia e de justiça e se mantenha como potência universal no presente e no futuro. Nós portugueses amamos profundamente no Brasil e em vós brasileiros essa alma eliante, indomável, tenazmente obstinada que vos faz diferentes, que vos faz irrepetíveis na humanidade. Que, para sempre, viva a fraternal amizade entre o Brasil e Portugal!  O presidente de Portugal aproveitou trechos do discurso feito pelo ex-presidente português, António José de Almeida, durante as celebrações dos cem anos da Independência, em 1922. Na ocasião, o ex-chefe de Portugal agradecia aos brasileiros o favor que prestaram aos portugueses, no momento em que se tornaram independentes. Para Marcelo Rebelo de Sousa, naquele momento de separação, os portugueses já estavam exaustos e debilitados. Que seria dos senhores, retalhados, sujeitos à cobiça de adversários e inimigos que lhes tomariam conta desta ou daquela parcela, deste ou daquele trato de terra? E que seria de nós portugueses, sem podermos nem devermos conservá-los sob a nossa ação, sob a nossa tutela? Tudo teríamos perdido aqui: a hospitalidade para os nossos compatriotas, a manutenção de nossas tradições e, mais do que isso, essa língua admirável que falamos O presidente lembrou  que foi a partir do grito da Independência proclamado em 7 de setembro por D.Pedro I que outros fatos marcantes da história brasileira se sucederam como o Fico pela vontade do povo. No entanto, Rebelo de Sousa reconheceu as consequências nefastas da colonização ao citar a escravidão dos povos originários e africanos.  Da Rádio Senado, Pedro Pincer

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