Bancada feminina do Senado cobra apuração de denúncias de assédio sexual na Caixa — Rádio Senado
Assédio

Bancada feminina do Senado cobra apuração de denúncias de assédio sexual na Caixa

As denúncias de assédio sexual na Caixa Econômica Federal provocaram manifestação de repúdio da líder da bancada feminina, senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA). Por meio de  nota à imprensa, a bancada de senadoras pediu a rápida apuração pelo Ministério Público Federal do caso envolvendo Pedro Guimarães, que teria usado o cargo de presidente da Caixa Econômica Federal para assediar sexualmente funcionárias no ambiente de trabalho. Pedro Guimarães pediu demissão na tarde desta quarta-feira (29).

29/06/2022, 19h04 - ATUALIZADO EM 29/06/2022, 19h04
Duração de áudio: 01:25
Tomaz Silva/Agência Brasil

Transcrição
A BANCADA FEMININA DO SENADO COBROU A APURAÇÃO DAS DENÚNCIAS DE ASSÉDIO SEXUAL NA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL A LÍDER, SENADORA ELIZIANE GAMA, DISSE QUE AS DENÚNCIAS SÃO GRAVES E INADMISSÍVEIS. REPÓRTER MAURÍCIO DE SANTI: Por meio de uma nota à imprensa, a bancada de senadoras disse que é inadmissível que Pedro Guimarães tenha usado o cargo de presidente da Caixa Econômica Federal para assediar sexualmente funcionárias no ambiente de trabalho. As denúncias estão sendo investigadas pelo Ministério Público. A líder da bancada feminina, senadora Eliziane Gama, do Cidadania do Maranhão, lembra que o assédio sexual é crime previsto no Código Penal: Lamentamos profundamente que ao menos cinco mulheres tenham sofrido tamanha violência no ambiente de trabalho, um procedimento abjeto e recorrente que estaria sendo praticado pelo presidente da Caixa. Somos solidárias a elas. A senadora Simone Tebet, do MDB de Mato Grosso do Sul, disse que o assédio sexual é uma dor que não se cura. E muitas mulheres suportam essa violência por não poderem deixar os empregos: 15 por cento apenas das mulheres pedem demissão. Porque elas têm um problema, elas precisam sustentar as suas famílias. Quando na realidade quem tem que se colocado para fora é o agressor. A bancada feminina pediu urgência nas investigações do Ministério Público e solicitou que a apuração não se limite a Pedro Guimarães, que pediu demissão do cargo, mas a toda diretoria da Caixa Econômica Federal, já que, segundo a nota, há indícios de que as denúncias de assédio no banco vêm aumentando desde 2019. Da Rádio Senado, Maurício de Santi

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