Senado e UFMG lançam caminhão-museu com história da Independência do Brasil — Rádio Senado
Independência do Brasil

Senado e UFMG lançam caminhão-museu com história da Independência do Brasil

O Senado lançou na feira do livro de Brasília um caminhão-museu que conta passagens e bastidores da história da Independência do Brasil. Com painéis temáticos, biblioteca e recursos interativos, o museu itinerante, feito em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais, passará por Pernambuco, Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais.

23/06/2022, 17h20 - ATUALIZADO EM 23/06/2022, 17h21
Duração de áudio: 04:01
Pedro França/Agência Senado

Transcrição
LOC: SENADO LANÇA CAMINHÃO-MUSEU EM PARCERIA COM A UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS COM BASTIDORES DA HISTÓRIA DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL. LOC: MUSEU ITINERANTE ESTÁ NA FEIRA DO LIVRO EM BRASÍLIA E DEPOIS IRÁ PARA MINAS GERAIS, PERNAMBUCO, BAHIA, RIO DE JANEIRO E SÃO PAULO. REPÓRTER RODRIGO RESENDE. (Rodrigo): Para gente finalizar, você sabia que aqui isso aqui é um caminhão? (Giovana) - Sério? Um caminhão? (Giovana)  É um caminhão. Só que a frente dele está para lá. O que que você acha de ter um caminhão ou um evento igual esse, diferente né? (Giovana) Eu acho muito interessante, tipo diferente, porque é uma coisa que você pode tá andando ali, você pode parar, você pode olhar sobre a descoberta do Brasil, pode olhar sobre Dom Pedro, pode olhar sobre as coisas antigas, que você não poderia estar lá, você pode encontrar em um livro e eu acho muito interessante para todo mundo, né? A Giovana Iasmin, de 11 anos, estudante da Escola Classe 1 do Riacho Fundo 2 no Distrito Federal se encantou com o caminhão-museu do Senado Federal em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais que conta a história da Independência do Brasil. Entre painéis, livros e apresentações multimídias, a jovem estudante ficou sabendo um pouco mais da história brasileira. A professora da Giovana, Lidiane Machado, ressalta o destaque dado na exposição à participação das mulheres na Independência e espera que sirva de inspiração aos estudantes. (Lidiane): Na história e tantas outras aqui ó, Maria Quitéria, não é? A gente estava subindo ... Maria Felipa, tantas pessoas que desbravaram e foram as que começaram, não é? Essa representatividade e hoje eles são essa geração. Então que nós possamos estar sempre buscando essa importância inspirada naquelas pessoas e sabendo que nós somos hoje essa geração que vai passar e deixar esse legado para outras gerações também. A historiadora Heloísa Starling, da UFMG, destaca que a ideia é justamente essa: mostrar outras histórias da Independência. (Heloísa): É isso, a ideia é a gente enxergar a independência, as histórias da independência para além do Ipiranga. Vamos enxergar o Brasil? Aí nós vamos ver o protagonismo da população negra, nós vamos ver o povo brasileiro, a população pobre, nós vamos ver a população indígena, as mulheres, não é? Então essa é a ideia e é por isso que ele vai andar pelo Brasil é contar como é que a independência aconteceu no Brasil e não no Rio de Janeiro ou no Ipiranga. Érica Ceolin, diretora da Secretaria de Comunicação do Senado, ressalta a diversidade de formas de conteúdo na exposição, adaptada aos tempos atuais. (Érica) É, e ela traz a história misturando o passado e o presente. Como ela tem esse lado multimídia, então ela mostra a história com o olhar do futuro, mas ela também tem o vira-vira, que é o parque de diversões de antigamente. Então, ela vai mexendo com todo esse lado, tanto na forma quanto no conteúdo. Como que a história do passado interage no nosso presente, no nosso futuro. Ilana Trombka, diretora-geral do Senado Federal, indica alguns dos destinos do museu itinerante. (Ilana): Desenvolve uma série de ações no decorrer desse ano e também do ano que vem. Uma delas esse caminhão que vai ser um presente que passará pelo Distrito Federal, por Pernambuco, Salvador, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, levando um novo olhar para a independência. Para o Senador Randolfe Rodrigues, da Rede Sustentabilidade do Amapá, presidente da Comissão Especial Curadora do Bicentenário da Independência, o museu mostra passagens e importantes personagens que foram deixados de lado na história oficial, mas que tiveram protagonismo na história brasileira.   (Randolfe): Aqui os bastidores de como a independência se processou. Passagens da independência que foram apagados esses duzentos anos. Como foi mostrada aqui a participação das mulheres. Por exemplo, se fala muito que temos um patriarca da independência, não é? O José Bonifácio. Nós tivemos uma matriarca da independência que foi dona Maria Leopoldina. Além do caminhão museu, o Senado preparou uma série de outras atividades para marcar o bicentenário da Independência do Brasil. Já está disponível o site “Itinerários virtuais da Independência”, que pode ser acessado em projetorepublica.org/independencia. Da Rádio Senado, Rodrigo Resende.

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