Rodrigo Pacheco diz que cabe à Justiça Eleitoral processo de apuração dos votos — Rádio Senado
Eleições 2022

Rodrigo Pacheco diz que cabe à Justiça Eleitoral processo de apuração dos votos

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, no exercício da Presidência da República, rebateu a ideia de convocar uma empresa privada para fazer a auditoria do processo eleitoral, incluindo a apuração dos votos. Pacheco disse que o Brasil já tem a Justiça Eleitoral para essa função.

06/05/2022, 19h41 - ATUALIZADO EM 06/05/2022, 19h41
Duração de áudio: 01:24
Pedro Gontijo/Senado Federal

Transcrição
O PRESIDENTE DO SENADO, RODRIGO PACHECO, AFIRMOU QUE CABE À JUSTIÇA ELEITORAL A RESPONSABILIDADE POR ORGANIZAR AS ELEIÇÕES E APURAR OS VOTOS. A OPINIAO DIVERGE DO PRESIDENTE JAIR BOLSONARO QUE DEFENDEU UMA AUDITORIA DAS ELEIÇÕES POR UMA EMPRESA PRIVADA. REPÓRTER MAURÍCIO DE SANTI: O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, no exercício da presidência da República, em virtude de viagens internacionais do presidente Bolsonaro, do vice Hamilton Mourão e do presidente da Câmara, Arthur Lira, afirmou que as críticas sem justa causa à lisura das eleições não contribuem para o fortalecimento das instituições. Pacheco discordou da ideia defendida por Bolsonaro de contratar uma empresa privada para auditar o processo eleitoral de outubro, incluindo a apuração dos votos:  Eu considero que a reponsabilidade pelo processo eleitoral cabe a uma justiça especializada no Brasil, que é liderada pelo Tribunal Superior Eleitoral, tem uma estruturação pelo Brasil a fora que é a Justiça Eleitoral. A ela cabe a confiança dos brasileiros e da sociedade sobre a rigidez do processo eleitoral e do processo de apuração das eleições. Rodrigo Pacheco louvou a atitude da Justiça Eleitoral de convocar instituições e órgãos da sociedade civil para debater a transparência das eleições. Ele lembrou que as informações sobre a segurança das urnas são compartilhadas pelo Tribunal Superior Eleitoral. Pacheco também afirmou que busca um consenso com os secretários de fazenda dos Estados para reduzir a alíquota do ICMS sobre os combustíveis. Apesar de uma lei aprovada pelo Congresso, não houve queda dos preços. Da Rádio Senado, Maurício de Santi.

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