Rádio Senado é finalista do X Prêmio República com a reportagem 'Invisíveis da Silva' — Rádio Senado
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Rádio Senado é finalista do X Prêmio República com a reportagem 'Invisíveis da Silva'

A Rádio Senado é finalista do X Prêmio República com a reportagem especial “Invisíveis da Silva — o drama das pessoas sem documento no Brasil”. O trabalho conta histórias de pessoas trans que enfrentaram desafios para alterar o documento para adoção do nome social e de jovens negros, que ao sair, precisam carregar o documento para não correr riscos na rua. A reportagem foi produzida pelos jornalistas Rodrigo Resende e Maurício de Santi. A cerimônia de premiação vai acontecer no dia 4 de maio.

19/04/2022, 18h54 - ATUALIZADO EM 19/04/2022, 18h55
Duração de áudio: 02:02
Foto: ANPR

Transcrição
LOC: RÁDIO SENADO É FINALISTA DO X PRÊMIO REPÚBLICA COM A REPORTAGEM ESPECIAL “INVISÍVEIS DA SILVA — O DRAMA DAS PESSOAS SEM DOCUMENTO NO BRASIL". LOC: A REPORTAGEM FOI PRODUZIDA PELOS JORNALISTAS RODRIGO RESENDE E MAURÍCIO DE SANTI. REPÓRTER SABRINA DIAS. A Rádio Senado é finalista do X Prêmio República com a reportagem especial “Invisíveis da Silva — o drama das pessoas sem documento no Brasil”, produzida pelos jornalistas Rodrigo Resende e Maurício de Santi. O Prêmio República é uma iniciativa da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), que tem o objetivo de identificar, premiar e divulgar as atuações bem-sucedidas do Ministério Público que contribuam para a realização da Justiça, em benefício da sociedade. Rodrigo Resende falou sobre a importância da reportagem e afirmou que ela dá voz às pessoas que não têm direitos básicos sendo exercidos, por não terem a certidão de nascimento.  Rodrigo Resende: É uma reportagem importante, na minha opinião, porque dá voz a pessoas que tem um direito básico que não é exercido. Que é a questão de ter uma certidão de nascimento, uma identidade, que é algo tão básico para você ter, na verdade, uma porta de entrada para outros direitos. O jornalista Maurício de Santi destacou que o inicio do pagamento do auxílio emergencial, criado na pandemia, motivou a produção da reportagem e acabou evidenciando um exército de pessoas invisíveis no país:  Maurício de Santi: Uma necessidade absurda, que foi a questão do auxílio emergencial, questão de sobrevivência para milhões de pessoas. Levou a gente a descobrir que é um exército, uma quantidade enorme, milhões de pessoas que não tem a certidão de nascimento e acabando sendo invisíveis para os olhos do Estado. Porque, como elas não tem documentação, não há registro nenhum para o Estado de que essas pessoas existem de fato. Elas estão aí, mas elas acabam não sendo vistas. A reportagem também contou histórias de pessoas trans, que enfrentaram desafios para alterar o documento para adoção do nome social e de jovens negros, que ao sair, precisam carregar o documento para não correr riscos na rua.  A cerimônia de premiação vai acontecer no dia 4 de maio. Sob a supervisão de Maurício de Santi, da Rádio Senado, Sabrina Dias. 

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