Senado celebra Dia Internacional da Homeopatia e discute inclusão em universidades

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O SENADO COMEMOROU O DIA INTERNACIONAL DA HOMEOPATIA COM SESSÃO SOLENE NESTA SEGUNDA-FEIRA. OS PARTICIPANTES PEDIRAM A INCLUSÃO DA HOMEOPATIA NO CURRÍCULO OFICIAL DAS FACULDADES DE MEDICINA. A REPORTAGEM É DE MARCELLA CUNHA O Senado realizou nesta segunda-feira uma sessão solene para marcar o Dia Internacional da Homeopatia, comemorado em 10 de abril. A data foi escolhida por ser o aniversário de Samuel Hahnemann, médico alemão fundador da homeopatia. O autor do requerimento para realização da homenagem foi o senador Nelsinho Trad, do PSD de Mato Grosso do Sul, que também é médico. Ele defendeu que a sessão solene poderia dar impulso ao processo de fortalecimento e de consolidação da homeopatia, como acontece na Europa. Nelsinho Trad também acredita que é preciso corrigir o currículo dos cursos de medicina para oferecer aos brasileiros todas as opções terapêuticas possíveis. Permitir que o paciente decida de maneira esclarecida entre as alternativas cientificamente validadas para tratar suas enfermidades é um direito fundamental, constitucionalmente protegido e abarcado pelo princípio da dignidade da pessoa humana, de modo que é dever nosso aqui do Senado, do conselho e do Congresso Nacional fomentar o fim do desapreço pela homeopatia frente às outras especialidades médicas. Com mais investimento da disseminação adequada desse conhecimento nos centros de ensino terapêutico, nosso povo poderia ser favorecido com menos toxidade farmacológica e mais saúde. A coodenadora da Comissão de Educação da Associação Médica Homeopática Brasileira, Rosana Ceribelli, também cobrou a inclusão da homeopatia nos currículos oficiais das faculdades. Segundo ela, o tema é oferecido na maioria das vezes como disciplina optativa, ensinado de forma isolada em conjunto com outras práticas integrativas. A homeopatia, sendo uma das 54 especialidades médicas reconhecidas pelo Conselho Federal de Medicina e Associação Médica Brasileira desde 1980, não deve ficar fora do currículo das escolas médicas, mas, sim, ocupar os espaços acadêmicos, inclusive pelo direito dos estudantes de Medicina, que, na maioria das vezes, saem de suas faculdades de Ciências Médicas sem conhecer esta ciência médica já tão utilizada pela população. Já o coordenador de saúde pública da Associação Médica Brasileira, João Márcio Berto, chamou a atenção para o uso da homeopatia no SUS, ofertada desde 2006. Ele reforçou que em 71% dos casos ela é utilizada no atendimento primário à saúde, por compartilhar preceitos comuns como o cuidado da pessoa como um todo e o tratamentos diferentes para pessoas diferentes. Os participantes também trouxeram dados sobre publicações científicas e as farmácias homeopáticas. Da Rádio Senado, Marcella Cunha