Centrais sindicais lançam no Senado agenda de atuação legislativa e jurídica

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AS CENTRAIS SINDICAIS LANÇARAM NO SENADO NESTA SEGUNDA-FEIRA A AGENDA LEGISLATIVA PARA ATUAÇÃO NO CONGRESSO NACIONAL. O DOCUMENTO QUE LISTA 37 PROJETOS PRIORITÁRIOS FOI APRESENTADO EM AUDIÊNCIA PÚBLICA NA COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS. REPORTAGEM DE IARA FARIAS BORGES. Elaborada pelo movimento sindical, a Agenda Legislativa das Centrais Sindicais no Congresso Nacional traz diretrizes para a atuação dos sindicatos no Parlamento. A ideia é trabalhar com senadores e deputados para evitar que propostas do governo prejudiquem os trabalhadores, explicou assessor do Fórum das Centrais Sindicais, Clemente Ganz. Esta Agenda Legislativa reúne, além das medidas que estão em curso, selecionadas a partir do impacto relacionado ao mundo do trabalho, ela tem uma priorização, são 37 projetos que nós priorizamos. E esses projetos também constam com uma avaliação das centrais do impacto desses projetos e da pertinência do seu encaminhamento ou da sua rejeição ou das modificações que porventura deveriam receber. Ao considerar o lançamento da Agenda um momento histórico pela atuação conjunta de todos os sindicatos, o senador Paulo Paim, do PT gaúcho, criticou propostas do Executivo que precarizam o trabalho e privatizam estatais, sem diálogo com os sindicatos nem com a sociedade. A insistência do governo em propor projetos que retiram direitos dos trabalhadores e diminuição do papel do estado como indutor das políticas públicas de caráter social e humanitário. O lançamento da Agenda Legislativa e Jurídica das Centrais é uma importante ferramenta para que o movimento sindical e nós mesmos aqui dentro do Parlamento possamos nos organizar para combater as ameaças contidas em outros projetos. Além de recuperar direitos sociais e fortalecer os sindicatos, o senador Jean Paul Prates, do PT potiguar, defendeu que o Brasil adote as novas tecnologias em benefício dos trabalhadores. Nós precisamos, sobretudo, falar de futuro. Antever as novas tecnologias, tudo o que é novo, para que elas funcionem não a favor do lucro apenas, mas que o trabalhador esteja incluído nisso. Afinal, sempre nos venderam que a tecnologia seria para ajudar o trabalhador a ter mais conforto e segurança, menos horas de trabalho e, então, isso não acontece. Participaram da audiência representantes de todas as centrais sindicais do País, que pretendem entregar também um documento voltado para a atuação dos tribunais superiores. Da Rádio Senado, Iara Farias Borges.