CAE sabatina e aprova indicados para CADE e Banco Central

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LOC: A COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS SABATINOU E APROVOU DOIS INDICADOS PARA A DIRETORIA DO BANCO CENTRAL, TRÊS PARA O CADE, CONSELHO ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA, E DOIS PARA A COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS. OS NOMES DEVEM SER ANALISADOS PELO PLENÁRIO DO SENADO NA TARDE DE HOJE. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO. Renato Dias, indicado para Diretor de Organização do Sistema Financeiro e Resolução do Banco Central, lembrou que a criação do PIX ajudou pequenos empreendedores a enfrentarem a pandemia. Diogo Guillen (Guilhê), indicado para a diretoria de Política Econômica do BC, defendeu o regime de metas de inflação. Sonora: Diogo Contribui para a ancoragem de expectativas, e é através dos juros, que é o principal instrumento de política monetária, que é feita essa ancoragem. O câmbio atua como primeira linha de defesa, é flutuante. E ainda há as reservas como segunda linha de defesa. Já em relação ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica, Esperidião Amin, senador do PP de Santa Catarina, questionou se não houve exagero no episódio que a Petrobras afirmou ter sido obrigada a vender refinarias pelo País. Alexandre Barreto, indicado para Superintendente-Geral do CADE, disse que foi aberta uma investigação sobre um possível ato da empresa de reduzir preços no Nordeste para evitar a entrada de importadores. Sonora: Alexandre No meio do processo de investigação, o Cade foi procurado pela Petrobras em 2019 e ofereceu ao Cade o acordo. Esperidião Amin ficou surpreso, pois em várias oportunidades a Petrobras disse que a venda das refinarias foi uma imposição do Cade. Sonora: Amin Não foi o Cade que obrigou. (Alexandre: Perfeito, senador) Foi a Petrobras que propôs. Isso é uma inversão de autoria. Os senadores também analisaram as indicações de Victor Fernandes e Juliana Domingues, para o Cade, e de João Carlos Accioly e João Pedro Nascimento, para a Comissão de Valores Mobiliários. Da Rádio Senado, Bruno Lourenço.