CDH deve debater relatório da Anistia Internacional que aponta violações de direitos humanos no Brasil — Rádio Senado
Direitos Humanos

CDH deve debater relatório da Anistia Internacional que aponta violações de direitos humanos no Brasil

A Comissão de Direitos Humanos do Senado (CDH) deve debater informe da Anistia Internacional (https://www.amnesty.org/es/documents/pol10/4870/2022/bp/) que aponta diversas violações aos direitos humanos no Brasil. De acordo com o presidente da CDH, Humberto Costa (PT-PE), assuntos como o aumento da fome e a violência contra pessoas trans são destaques negativos do Brasil relevados no documento.

01/04/2022, 12h34 - ATUALIZADO EM 01/04/2022, 12h35
Duração de áudio: 01:35
Roque de Sá/Agência Senado

Transcrição
A COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS DEVE DEBATER RELATÓRIO DA ANISTIA INTERNACIONAL QUE APONTA VIOLAÇÕES DE DIREITOS HUMANOS NO BRASIL. ENTRE OS ALERTAS DO DOCUMENTOS ESTÁ O AUMENTO DA FOME E DE CRIMES CONTRA PESSOAS TRANS E ATIVISTAS DOS DIREITOS HUMANOS. REPÓRTER RODRIGO RESENDE. A Comissão de Direitos Humanos deve debater o informe 2021/2022 da Anistia Internacional sobre violações de direitos humanos em países integrantes das Nações Unidas. O documento aponta retrocessos na área no Brasil e revela o aumento de crimes contra pessoas trans e ativistas, como afirma Humberto Costa, do PT de Pernambuco, presidente da CDH.  O relatório aponta para o Brasil como uma nação recordista no assassinato de pessoas trans, seguido do México e da Colômbia, e um dos três países do mundo onde mais defensores de direitos humanos são mortos, de acordo com a internacional Front Line Defenders. Outro ponto tratado no relatório da Anistia Internacional é a questão da fome no país. O senador Humberto Costa citou que a pandemia deixou mais de 20 milhões de pessoas sem o que comer.  O documento compila também dados do aumento da insegurança alimentar, mostra que se passava fome em 9% dos domicílios do país pesquisados pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar. E que a parcela mais vulnerável da sociedade sofreu mais. Entre agricultores familiares, comunidades quilombolas, indígenas e ribeirinhas, a proporção de domicílios atingidos pela fome subiu para 12%.  Humberto Costa destacou que na última versão do documento, em 2017, o Brasil já havia recebido 246 recomendações de mudanças em relação a ações na área de direitos humanos. Da Rádio Senado, Rodrigo Resende.

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