Senado poderá criar a Frente Parlamentar de Apoio à Corte Penal Latino-americana e do Caribe contra o Crime Organizado

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PODERÁ SER CRIADA NO SENADO A FRENTE PARLAMENTAR EM APOIO À COPLA – CORTE PENAL LATINO-AMERICANA E DO CARIBE CONTRA O CRIME ORGANIZADO. A PROPOSTA JÁ FOI APROVADA NA COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E AGUARDA A ESCOLHA DO RELATOR NA COMISSÃO DIRETORA. REPORTAGEM DE IARA FARIAS BORGES. De autoria do senador Marcos do Val, do Podemos do Espírito Santo, a Frente Parlamentar vai dar suporte à criação, por meio de tratado, da Copla, Corte Penal Latino-americana e do Caribe contra o Crime Organizado. A instituição terá o objetivo de reprimir a criminalidade transnacional na região. Marcos do Val argumenta que esse tipo de crime, que ultrapassa as fronteiras nacionais, afeta a democracia e gera violência e corrupção. E citou a lavagem de dinheiro e o tráfico de drogas, de armas e de pessoas entre as principais ações criminosas. O relator, senador Flávio Arns, do Podemos paranaense, concorda com a criação de uma estrutura internacional para complementar a Justiça de cada país e auxiliar as forças de segurança na punição desses crimes. Nesta área, não existem fronteiras. São fronteiras transnacionais, ultrapassam as fronteiras brasileiras. Então toda a iniciativa que tenha por objetivo criar segurança, combate ao crime, a violência e isso gera corrupção, desmandos, desvios de toda natureza, todas as iniciativas devem ser apoiadas. O senador Plínio Valério, do PSDB do Amazonas, que leu o relatório de Arns, disse que o aumento da violência no país tem relação com a facilidade de se transpor fronteiras. Com a escalada da violência no nosso país, não há como ignorar o fato de que o crime organizado se nutre da fluidez imposta pela globalização às fronteiras físicas entre os países. A criação da Corte Penal Latino-americana e do Caribe contra o Crime Organizado seria, certamente, medida de extrema importância para repressão da criminalidade na região. A proposta já foi aprovada na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional e aguarda a escolha do relator na Comissão Diretora do Senado. Da Rádio Senado, Iara Farias Borges.