Ministro Rogério Marinho vai ao Senado debater prevenção a tragédias
O ministro Rogério Marinho vai à Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo para falar sobre prevenção a tragédias. O foco será o desastre que atingiu Petrópolis em fevereiro, deixando 232 mortos e mais de mil desabrigados. O presidente da CDR, Fernando Collor (PROS-AL), convidou o ministro pra falar sobre que medidas foram tomadas depois das chuvas e o que pode ser feito para evitar novos desastres. A bancada do Rio de Janeiro cobra, além do socorro emergencial, políticas de apoio à população e de prevenção de tragédias.
Transcrição
O MINISTRO ROGÉRIO MARINHO VAI À COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL E TURISMO DO SENADO PARA FALAR SOBRE PREVENÇÃO A TRAGÉDIAS.
O FOCO SERÁ O DESASTRE QUE ATINGIU PETRÓPOLIS EM FEVEREIRO, DEIXANDO 232 MORTOS E MAIS DE MIL DESABRIGADOS. REPÓRTER ROBERTO FRAGOSO.
O presidente da Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo, Fernando Collor, do PROS de Alagoas, convidou o ministro Rogério Marinho para mostrar que medidas foram tomadas depois das chuvas em Petrópolis e o que pode ser feito para evitar novos desastres. Na tarde de 15 de fevereiro, somente em seis horas choveu mais que o esperado para todo o mês. O temporal provocou deslizamentos de terra, alagamentos e enxurradas que arrastaram pessoas, carros e até casas. A bancada do Rio de Janeiro cobra, além do socorro emergencial, políticas de apoio à população e de prevenção de tragédias. Em especial, segundo Carlos Portinho, do PL, é preciso enfrentar a falta de moradia e a ocupação urbana desordenada.
Passado aí o momento do socorro, a gente deve pensar, sem dúvida nenhuma, numa política habitacional própria, sustentável, de longo prazo como política pública, que perpasse governos.
Romário, também do PL, lamentou que esse tipo de desastre se repita sem que se busque uma solução definitiva.
A prevenção é a palavra importante daqui para frente em relação não só a Petrópolis, mas a todo o nosso País. Infelizmente, tragédias como essa vêm acontecendo ao longo dos anos em todo o nosso Brasil. E, infelizmente, as coisas também não são feitas como tinham que ser.
Flávio Bolsonaro, do PL fluminense, também destacou que a região sofre anualmente com os mesmos problemas.
Corta o coração ver mais uma vez a região serrana do Rio de Janeiro sofrer tanto com os impactos das fortes chuvas que provocam deslizamentos de terras, enchentes que fazem vítimas fatais e deixam pessoas desalojadas. Então o governo federal tá todo mobilizado aqui já pra amenizar pelo menos o sofrimento e os impactos dessa tragédia.
Até a quarta de cinzas, o número de mortos em Petrópolis chegou a 232, com cinco pessoas ainda desaparecidas e 1117 desabrigadas. A data da reunião com o ministro Rogério Marinho ainda será marcada. Da Rádio Senado, Roberto Fragoso.