Senadores condenam invasão russa da Ucrânia e pedem o fim do conflito via diplomacia — Rádio Senado
Internacional

Senadores condenam invasão russa da Ucrânia e pedem o fim do conflito via diplomacia

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, manifestou preocupação com a invasão da Ucrânia pela Rússia e alertou para os “impactos político, econômico e social.” Integrante da Comissão de Relações Exteriores, o senador Nelsinho Trad (PSD-MS), condenou a ação militar do Kremilin. Ao cobrarem uma solução diplomática, Chico Rodrigues (DEM-RR) e Jaques Wagner (PT-BA) temem uma ampliação desse conflito. A presidente da Comissão das Relações Exteriores, Kátia Abreu (PP-TO), declarou que a invasão russa “atenta contra a soberania de um país e coloca em risco a vida de cidadãos inocentes”.

24/02/2022, 18h43 - ATUALIZADO EM 24/02/2022, 18h43
Duração de áudio: 03:07
Agência Senado

Transcrição
AO ALERTAR PARA GRAVES CONSEQUÊNCIAS PARA O MUNDO, O PRESIDENTE DO SENADO DEFENDE DIÁLOGO PARA O FIM DO CONFLITO ENTRE RÚSSIA E UCRÂNIA. INTEGRANTES DA COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES CONDENAM O ATAQUE DO KREMILIN E PEDEM ATUAÇÃO DIPLOMÁTICA PARA IMPEDIR UMA NOVA GUERRA. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN. Ao manifestar preocupação com a decisão da Rússia de invadir a Ucrânia, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, defendeu “um diálogo amplo, pacífico e democrático com vistas a uma rápida solução negociada que contemple os legítimos interesses das partes envolvidas". Ele alertou que “a magnitude da atual crise e sua rápida deterioração têm potencial de impactos político, econômico e social difíceis.” O presidente do Senado reforçou a crença do Brasil “na democracia, na convivência harmoniosa, no respeito aos direitos humanos e no multilateralismo consagrado pelos princípios das Nações Unidas”. Integrante da Comissão de Relações Exteriores, o senador Nelsinho Trad, do PSD de Mato Grosso do Sul, condenou a invasão russa. Então não é o caminho apropriado para se chegar a um desfecho e normalmente, quando se entra numa guerra, dificilmente se avista a porta de saída dela porque pode até ser entendido como uma covardia ou um recuo. E nós temos que fazer todos os esforços para que isso não prospere mais. Apesar de destacar o papel da diplomacia, o senador Chico Rodrigues, do Democratas de Roraima, alertou para as repercussões desse conflito no cenário mundial. Essa crise entre a Rússia e a Ucrânia com o expansionismo defendido pela Rússia ou reconquista, como diz o seu presidente Putin, ela é gravíssima porque pode se transformar em uma guerra que vai conflagrando todos os países do planeta. O grande temor de todos nós aqui é que na verdade descambe para um conflito global. Já o senador Jaques Wagner, do PT da Bahia, espera o fim do conflito para não se transformar numa guerra maior. É um absurdo que nos dias de hoje as pessoas ainda tenham que recorrer à beligerância e à guerra. Continuo acreditando no diálogo como da diplomacia brasileira. Acho que esse é o pior caminho. Toda guerra se sabe como começa e não se sabe como termina. Minha solidariedade aos que já perderam suas vidas nesse começo de guerra e espero que seja o mais curto possível porque não deveria nem ter começado. A presidente da Comissão de Relações Exteriores, Kátia Abreu, do PP do Tocantins, considera a invasão russa como um fato de extrema gravidade por atentar contra a soberania de um país e colocar em risco a vida de cidadãos inocentes. Ainda na nota, ela pediu que o Brasil defenda o fim imediato do conflito no Conselho de Segurança das Nações Unidas. Da Rádio Senado, Hérica Christian. 

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