CPI da Chape ouviu representantes da Petrobras e Seguradora

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A CPI SOBRE A SITUAÇÃO DAS VÍTIMAS E FAMILIARES DO ACIDENTE DA CHAPECOENSE OUVIU REPRESENTANTES DA PETROBRAS E DA SEGURADORA TOKIO MARINE NO BRASIL. SENADORES RECLAMARAM QUE, PASSADOS CINCO ANOS DO ACIDENTE QUE MATOU 71 PESSOAS, OS FAMILIARES AINDA NÃO FORAM INDENIZADOS. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO. O presidente da Tokio Marine no Brasil, José Adalberto Ferrara, ressaltou que o escritório da Inglaterra é o único capaz de dar informações sobre detalhes do contrato e do pagamento das indenizações. O seguro foi contratado junto a uma seguradora boliviana chamada BISA, que repassou o risco para as seguradoras britânicas entre as quais a Tokio Marine na Inglaterra. E aqui passo informação nova que recebi. A participação da Tokio Inglaterra é 30% no conjunto dos resseguros. De todo o risco E os demais 70% subdividem-se entre outras seguradoras. O relator da CPI, Izalci Lucas, do PSDB do Distrito Federal, reclamou que, se a seguradora deixou todo o risco para as resseguradoras, esse consórcio tem que honrar  o contrato. A seguradora BISA que é a seguradora, ela repassou praticamente a integralidade para a resseguradora. Ou seja, a grande responsável pela indenização é a resseguradora. Esperidião Amin, senador do PP de Santa Catarina, pediu que a Tokio Marine não fuja da responsabilidade e indagou se o desfecho seria o mesmo caso clientes ilustres da empresa aérea tivessem sido as vítimas. E se fosse com o voo da argentina o senhor acha que a tokio teria ficado de fora? A Tokio já teria pactuado algum acordo. A Petrobras foi convidada à audiência pública para falar sobre a relação de cliente com a seguradora. O executivo de Finanças, Ricardo Besada Filho, esclareceu que todos os contratos seguem a legislação. Da Rádio Senado, Bruno Lourenço.