Debatedores na CDR ressaltam cuidados sanitários no turismo religioso

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A COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL E TURISMO DISCUTIU A RETOMADA DO TURISMO RELIGIOSO NO PÓS-PANDEMIA. DEBATEDORES APONTARAM A NECESSIDADE DE SE EVITAR AGLOMERAÇÕES EM EVENTOS E DE SE VALORIZAR AS PEREGRINAÇÕES AO AR LIVRE. REPÓRTER REGINA PINHEIRO. O Presidente da comissão, senador Fernando Collor do Pros de Alagoas destacou que no Brasil há mais de 300 destinos religiosos, que geram impactos econômicos positivos, com 20 milhões de viagens por ano,  movimentando quase R$15 bilhões. Para o senador, a tolerância religiosa do brasileiro fornece um cenário favorável ao avanço desse tipo de turismo e que, com o retorno das atividades, é preciso garantir a segurança dos fiéis:   A hora de novas preregrinações é chegada.E precisamos trabalhar para que esse retorno aconteça de maneira segura para os fieis e para as populações locais. Queremos ver as pessoas retomando as suas práticas de romaria  e sua religiosidade em um cenário protegido. O novo normal que estamos construindo exige a adoção de protocolos rígidos de segurança sanitária e medidas preventivas para evitar aglomerações.  Rosa Brito, representante do Santuário Santa Dulce dos Pobres, em Salvador, afirmou que é preciso trabalhar em conjunto com os moradores do local para o desenvolvimento do setor. Já o Turismólogo e Mestre em Turismo Religioso, Carlos Augusto Silveira Alves, apontou que uma saída é estimular o turismo religioso de peregrinações ao ar livre, fora de grandes datas religiosas, como festas dos santos padroeiros:  A gente trabalha com a possibilidade do turista, desse visitante ir a esses destinos religiosos mais vezes ou fora do evento consagrador, não só pelo cuidado em função da pandemia, mas, talvez, ele mesmo, para evitar aglomeração, muita gente, dificuldade de hotel, dificuldade de de refeição. A Diretora de Inteligência Mercadológica e Competitiva do Ministério do Turismo , Nicole Facuri, alertou que, apesar  da existência da cobertura vacinal contra a covid-19, os cuidados com a biossegurança devem continuar. A diretora também observou que as peregrinações em espaços abertos ou em contato com a natureza, geram mais segurança para os turistas. De acordo com Nicole Facuri, outro fator que pode dar mais segurança ao turista é o Selo Turismo Responsável, Limpo e Seguro: O Ministério do Turismo lançou o Selo Turismo Responsável, Limpo e Seguro, que é um protocolo de segurança aplicado a empreendimentos turísticos, em que o empreendedor, o empresário, a pessoa que é responsável por aquele ambiente se compromete a utilizar critérios mínimos de higiene e cuidado com o seu visitante, com o turista. Mais informações sobre o Selo Turismo Responsável, Limpo e Seguro podem ser acessadas em turismo.gov.br/seloresponsável. Da Rádio Senado, Regina Pinheiro