Senado celebra 50 anos do Ciman, uma das escolas mais tradicionais do DF

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UMA SESSÃO ESPECIAL DO SENADO COMEMOROU NESTA SEXTA-FEIRA O ANIVERSÁRIO DE 50 ANOS DO COLÉGIO CIMAN, UM DOS MAIS TRADICIONAIS DE BRASÍLIA. O AUTOR DO PEDIDO DE HOMENAGEM, SENADOR IZALCI LUCAS, APROVEITOU PARA DEFENDER A AMPLIAÇÃO DOS INVESTIMENTOS PÚBLICOS NA EDUCAÇÃO. A REPORTAGEM É DE MAURÍCIO DE SANTI: Em 1971, o descendente de libaneses Atef Aissami fundava o colégio Ciman, um dos mais reconhecidos do Distrito Federal pelo ensino de excelência oferecido a crianças e adolescentes. Hoje diretor-geral do Ciman, Atef fez parte de um grupo de jovens estudantes da Universidade de Brasília que começou a dar aulas de preparação no período noturno para quem fosse prestar o exame Madureza, que era o nome que se dava ao supletivo na época. O nome Ciman veio daí, aliás. É a sigla para Curso Integral de Madureza da Asa Norte. 50 anos depois, o colégio adota práticas de responsabilidade social para ensinar aos alunos não só as disciplinas tradicionais do currículo escolar, mas valores éticos e de sustentabilidade. Esse é um dos pilares da escola, como conta o seu fundador Atef Aissami:   Nossa porposta pédagócica até hoje, dois pilares importantes, que é pilar do conhecimento e o pilar da formação. o que nósa chamamos de competência técnica e competência comportamental. para que a gente passasse para os alunos e eles internalizando os valores que nós acreditamos, éticos e morais, eles se transformassem em cidadãos do bem, cidadãos competentes, profissionais competentes. A diretora financeira do Ciman, Soraya Aissami, disse que o reconhecimento do Senado ao trabalho desenvolvido há 50 anos é a prova de que o colégio está no caminho certo: Ver a nossa escola, cada dia, se consolidando graças às famílias parceiras, graças aos nossos colaboradores, participar dessa escola é muito emcionante porque eu fui aluna e hoje eu trabalho na escola. então, eu cresci no Ciman e vi o Ciman crescer também.  Autor do pedido de homenagem, o senador Izalci Lucas, do PSDB do Distrito Federal, destacou a estrutura oferecida pelo colégio Ciman aos seus alunos, com laboratórios de ciências e de informática, e prometeu lutar por recursos no orçamento para que os alunos de escolas públicas também tenham acesso a uma estrutura parecida. Izalci lembrou que a pandemia de covid-19 escancarou as desigualdades entre os ensinos público e privado: Essa questão da pandemia nos trouxe um pouco de luz. As desigualdades nós já conhecíamos, mas a gente pôde perceber que, de fato, elas se tornaram muito maiores com a impossibilidade de atender à parte tecnológica dos nossos alunos.  O Ciman tem 2350 alunos nos ensino infantil, fundamental e médio. Da Rádio Senado, Maurício de Santi.