Eduardo Girão, Marcos Rogério e Luis Carlos Heinze apresentam relatórios paralelos à CPI da Pandemia — Rádio Senado
CPI da Pandemia

Eduardo Girão, Marcos Rogério e Luis Carlos Heinze apresentam relatórios paralelos à CPI da Pandemia

Três integrantes da CPI da Pandemia apresentaram relatórios paralelos à comissão. Marcos Rogério (DEM-RO) e Luis Carlos Heinze (PP-RS) afirmam que governo fez todas as medidas possíveis perante o ineditismo da pandemia e Eduardo Girão (Podemos-CE) lamentou a não inclusão de responsáveis por estados e municípios nos indiciamentos.

26/10/2021, 14h03 - ATUALIZADO EM 26/10/2021, 14h03
Duração de áudio: 01:59
Edilson Rodrigues/Agência Senado

Transcrição
LOC: TRÊS INTEGRANTES DA CPI DA PANDEMIA APRESENTARAM RELATÓRIOS PARALELOS À COMISSÃO. LOC: MARCOS ROGÉRIO E LUIS CARLOS HEINZE AFIRMAM QUE GOVERNO TOMOU TODAS AS MEDIDAS POSSÍVEIS PERANTE O INEDITISMO DA PANDEMIA E EDUARDO GIRÃO LAMENTOU A NÃO INCLUSÃO DE RESPONSÁVEIS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS NAS INVESTIGAÇÕES. REPÓRTER RODRIGO RESENDE Três integrantes da CPI da Pandemia apresentaram relatórios paralelos à comissão. Eduardo Girão, do Podemos do Ceará, lamentou a não inclusão de responsáveis por estados e municípios nos indiciamentos: Girão - A decisão do STF quanto às responsabilidades na definição das ações no combate à pandemia, deixando aos Estados e Municípios tal responsabilidade, mostra a falácia de se acusar somente um ente da estrutura federativa como responsável pelos problemas. Somente interesses eleitorais explicam a criação e sustentação desta narrativa. Marcos Rogério, do Democratas de Rondônia, afirmou que o governo de Jair Bolsonaro fez tudo o que foi possível e respeitou a decisão do STF sobre a responsabilidade concorrente da União, Estados e Municípios na área da saúde. O senador destacou que a pandemia pegou todos de surpresa, inclusive a OMS: Marcos Rogério - Em reforço à constatação de que não se tinha qualquer espécie de roteiro para enfrentar a pandemia, é válido registrar que a própria Organização Mundial da Saúde entrou em contradição ou teve que rever posicionamentos sobre protocolos de prevenção e tratamento da doença. O próprio reconhecimento da pandemia somente em 11 de março de 2020 se mostrou uma falha da OMS. Luis Carlos Heinze, do PP do Rio Grande do Sul, rebateu a crítica de que o governo não trabalhou na busca de vacinas: Heinze - O Governo brasileiro buscou alternativas tanto por meio de vacinas quanto por meio de tratamentos. Prova disso é que hoje nós temos distribuídas 320 milhões de doses e aplicadas 270 milhões de doses. Aqui todos sabem que não é tarefa fácil, mas, mesmo assim, o Governo não se furtou em buscar alternativas. As íntegras dos votos em separado estão disponíveis na página da CPI da Pandemia no site do senado federal: senado.leg.br. Da Rádio Senado, Rodrigo Resende.

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