CPI aprova quebra de sigilos das redes sociais de Bolsonaro — Rádio Senado
CPI da Pandemia

CPI aprova quebra de sigilos das redes sociais de Bolsonaro

O relator, Renan Calheiros (MDB-AL), inclui 13 pessoas na lista de indiciados da CPI, entre eles, o governador do Amazonas, Wilson Lima. Nos votos em separado, Marcos Rogério (DEM-RO); Eduardo Girão (Podemos-CE) e Luis Carlos Heinze (PP-RS) questionaram o parecer final e a não investigação de estados e municípios. A CPI aprovou a quebra dos sigilos das contas das redes sociais do presidente Bolsonaro por disseminação de fake news. e pediu ao Supremo Tribunal Federal o banimento delas.

26/10/2021, 14h04 - ATUALIZADO EM 26/10/2021, 14h05
Duração de áudio: 01:39
Edilson Rodrigues/Agência Senado

Transcrição
Na última versão apresentada do relatório final da CPI da Pandemia, o senador Renan Calheiros, do MDB de Alagoas, incluiu treze nomes na lista de indiciados, num total de 81. Entre eles, o governador do Amazonas, Wilson Lima; do ex-secretário de Saúde do estado, Marcellus Campêlo, e do senador Luis Carlos Heinze, do PP gaúcho. Humberto Costa, do PT de Pernambuco, destacou que o relatório tem provas contra o governo, como a tese da imunidade de rebanho. Humberto Costa (E conseguimos provar isso que representa um crime com dolo eventual. Por isso, o presidente da República e alguns de seus auxiliares estão enquadrados no crime de epidemia com resultado morte com penas que vão de 12 a 20 anos de prisão.) Os senadores Marcos Rogério, do Democratas de Rondônia; Eduardo Girão, do Podemos do Ceará, e Luis Carlos Heinze apresentaram votos em separado questionando as conclusões de Renan Calheiros. Marcos Rogério negou omissão do presidente Bolsonaro. Marcos Rogério (Esta CPI, por ignorância ou má-fé, vendeu ao País informações que passam a impressão de que o Governo Federal é o único responsável pela condução do serviço de saúde, negando a descentralização,) No início da sessão, a CPI aprovou a quebra dos sigilos das contas das redes sociais do presidente Bolsonaro e um pedido de seu banimento por propagação de fake News, a exemplo da última de associar a vacinação contra a covid a casos de Aids.

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