Agenda estratégica para educação deve ser prioridade em 2022 — Rádio Senado
Educação

Agenda estratégica para educação deve ser prioridade em 2022

A Subcomissão Temporária para Acompanhamento da Educação na Pandemia se reuniu pela primeira vez nesta segunda-feira (25). O presidente do colegiado, senador Flávio Arns (PODE-PR), destacou que problemas continuam os mesmos e medidas de médio prazo precisam ser abordadas de forma estratégica. Já Wellington Fagundes (PR-MT), lembrou que é preciso garantir recurso no orçamento de 2022 para permitir que as ações na área sejam, de fato, implementadas.

25/10/2021, 13h46 - ATUALIZADO EM 25/10/2021, 13h48
Duração de áudio: 02:36
Roque de Sá/Agência Senado

Transcrição
A SUBCOMISSÃO PARA ACOMPANHAMENTO DA EDUCAÇÃO NA PANDEMIA TEVE SUA PRIMEIRA REUNIÃO NESTA SEGUNDA-FEIRA. DEBATEDORES PEDIRAM QUE O TEMA SEJA PRIORIDADE DE CANDIDATOS EM 2022 E QUE MAIS METAS DO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO SEJAM CUMPRIDAS NO PRAZO. A REPORTAGEM É DE MARCELLA CUNHA A Subcomissão Temporária para Acompanhamento da Educação na Pandemia se reuniu pela primeira vez nesta segunda-feira. O presidente do colegiado, senador Flávio Arns, do Podemos do Paraná, lembrou que as ações de redução de danos foram importantes em um primeiro momento, mas no médio prazo, as medidas devem ser sustentáveis para assegurar o direito à educação a todos os brasileiros. Transcorridos quase 20 meses desde o início da pandemia, as dificuldades enfrentadas por estudantes, profissionais de educação e famílias continuam as mesmas. As pandemias descortinou diversas situações de desigualdade, deixando ainda mais vulneráveis situação de vida de estudantes de baixa renda, que tem na escola um dos únicos baluartes de sua própria subsistência. Já o senador Wellington Fagundes, do PL de Mato Grosso, que é relator da área da educação no orçamento de 2022, defendeu a necessidade de se garantir uma quantidade suficiente de recursos para o ensino público. No pós pandemia, nós temos que transformar as nossas escolas e principalmente os professores como os grandes protagonistas e para isso temos que ter atenção principalmente com os recursos no orçamento para que isso seja possível. Nós precisamos retornar as aulas com nossas crianças, mas o faremos com segurança sem dúvida nenhuma. Durante o debate, Lucas Fernandes, do Movimento Todos Pela Educação, defendeu uma agenda estrutural que coloque a educação como prioridade única em todos os estados. Se a gente viu a morte rápida da nossa população, o que a gente pode ser ver na educação caso a gente não tenha essa grande prioridade, que fomente maior investimento na área, que tenha uma coordenação nacional, que tenha grande prioridade para todos os candidatos que vão pleitear seus mandatos em 2023, a gente vai ver  morte lenta da nossa população. A gente vai ver um problema de desenvolvimento social, de saúde, de cidadania. Já a coordenadora da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Andressa Pellanda, reforçou a importância do cumprimento do Plano Nacional de Educação, que vale até 2024. A estimativa é que das 20 metas, apenas 15% sejam atingidas no prazo. A Subcomissão terá reuniões semanais toda segunda-feira às 10h horas da manhã. Da Rádio Senado, Marcella Cunha

Ao vivo
00:0000:00