Senado debate impactos da concessão de aeroportos de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais — Rádio Senado
Sessão temática

Senado debate impactos da concessão de aeroportos de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais

O Senado debate os impactos da privatização dos aeroportos do Rio de Janeiro, de São Paulo e de Minas Gerais. O governo federal prevê otimização dos serviços e retomada do crescimento do setor de turismo. Já a bancada carioca teme desemprego e prejuízo para economia local.

22/10/2021, 13h22 - ATUALIZADO EM 22/10/2021, 13h25
Duração de áudio: 02:02
Roque de Sá/Agência Senado

Transcrição
SENADO DEBATE IMPACTOS DA PRIVATIZAÇÃO DE AEROPORTOS DO RIO DE JANEIRO, SÃO PAULO E MINAS GERAIS. GOVERNO PREVÊ OTIMIZAÇÃO DOS SERVIÇOS E RETOMADA DO CRESCIMENTO DO SETOR DE TURISMO. BANCADA CARIOCA TEME DESEMPREGO E PREJUÍZO PARA ECONOMIA LOCAL. REPÓRTER RAQUEL TEIXEIRA. Em sessão temática sobre a privatização de aeroportos nessa sexta-feira, um representante do Ministério da Economia destacou o grande volume de passageiros e a necessidade de otimização dos terminais dos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. Para o Ministério do Turismo, os investimentos na infraestrutura aeroportuária fomentam o surgimento de novas rotas e a retomada do crescimento do setor pós-pandemia. O enviado da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro apontou a possibilidade de desemprego, insegurança ambiental e prejuízo econômico para a população. O senador Carlos Portinho, do PL do Rio de Janeiro, reclamou do modelo de concessão proposto pelo governo. De um tempo para cá, a população do Rio de Janeiro tem observado um aumento artificial dos voos no Aeroporto Santos Dumont, em detrimento do hub internacional do Brasil, que é o Aeroporto Internacional, antes Galeão, hoje Tom Jobim para fazer preço nessa concessão. Somos a favor da privatização, mas a modelagem me parece absolutamente equivocada. Já o senador Antônio Anastasia, do PSD de Minas Gerais, defendeu a compatibilidade entre os terminais das cidades para não prejudicar os consumidores. Se nós não tivermos com muito cuidado esse planejamento de preservar a conectividade dos nossos grandes aeroportos internacionais o que vai acontecer a curto prazo é que o Brasil só terá um aeroporto internacional que será o de Guarulhos, vai ter que todo mundo de ir a São Paulo para fazer embarques internacionais porque as pessoas não vai querer descer de aeroporto e pegar um táxi ou um ônibus para ir a outro aeroporto. O governo oficializou nesta semana o contrato com o grupo CCR, que deve investir quase R$ 2 bilhões pelos próximos 30 anos em 6 aeroportos, entre eles os de Goiânia, em Goiás; Palmas, no Tocantins; e São Luís, no Maranhão. Da Rádio Senado, Raquel Teixeira.

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